quarta-feira, 11 de abril de 2012

Meu.

A sua estrutura óssea severa, que lhe confere um ar sério e assustador, fascina-me. A forma como prende o charro que acabou de enrolar entre os dedos, a chama vermelha na ponta, enquanto ele inspira aquela droga... Podia ficar a vê-lo para o resto da minha vida. Não é uma beleza normal, não. Não é um homem vulgar, de cabelo arranjado e roupas caras, encorpado e com muitas horas de ginásio semanais. É algo de especial, único. É novo, uma aventura, um perigo. Sim, um perigo. Faz com que qualquer actividade do dia-a-dia banal, tome um novo sentido. É provocante. Muito. Mas a melhor parte é quando ele desce do nível divino, e adquire atitudes de um ser humano. É carinhoso, gentil. Gosta de mim. E eu gosto dele.

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