terça-feira, 23 de agosto de 2011

ahah

Quando elas usam um decote até o umbigo é mau sinal. Quando são eles é ainda pior! xD

sábado, 20 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Enrique Iglesias, Usher - Dirty Dancer ft. Lil Wayne

The Dream

- Estou tão atrasada para o trabalho! - gritei eu com o meu irmão, enquanto tentava calçar (em vão) uma meia que encontrei pelo chão e procurava a outra com os olhos.
- Fácil. Leva a minha mota. Mas depois atesta-a e tra-la de volta inteirinha!
- Obrigado. Fui! Até logo.
- Até logo. Vejo-te à hora do jantar.
Arranquei e "voei" pelas ruas de Viana. Não podia chegar atrasada ao meu primeiro dia de trabalho! Estava a passar pela avenida quando o ouvi gritar:
- Cuidado Maria! Vais ter um acidente!
Olhei-o e sorri. Sempre simpático e divertido.
Ao passar pelo Gil Eanes uma mota das pesadas vinha na minha direcção, a toda a velocidade. Eu não consegui reagir. A mota desviou-se e um homem saiu disparado, voando em direcção a umas árvores.
Corri para ele. Estava todo cortado, todo magoado.
- Devo-te a minha vida! - disse eu, alterada pelo acidente.
- Podias começar por pedir ajuda, se faz favor? - sorriu ele.
Telefonei para uma ambulância, que nos levou para o hospital. Estive todos os dias em que esteve internado ao pé dele. Era muito simpático e nós davamo-nos bem. Tínhamos combinado jantar juntos, depois de ele ter alta.
Uma manhã, quando voltei do bar, onde tinha estado a beber café, apesar de odiar, os médicos estavam todos de volta dele. Tinha tido uma paragem cardíaca. Eu estava à porta, aterrada.
Ele abriu os olhos por uns segundos. Olhou-me e uma lágrima escorreu-lhe pela face. Sorriu. Depois disso a máquina que controlava o seu ritmo cardíaco apresentou uma linha recta e os médicos declararam a hora de morte. 
Olharam para mim, com pena e disseram que lamentavam. Perguntaram se eu era a namorada. Eu não respondi. Fugi dali. Não conseguia lidar com tudo isto.
À saída do hospital uma ambulância perdeu o controle e veio direita a mim. Fiquei presa debaixo dela. Olhei para o lado e vi-o de novo. O mesmo rapaz que me tinha dito à dias que eu ia ter um acidente.
Ele chegou ao pé de mim, sorriu e segredou:
- Considera a dívida de vida paga.

sábado, 6 de agosto de 2011

Destiny

Um dia... Espera por mim...

Custou que eu sei lá..Três dias de volta disto! Mas já tenho conta para mim e para a minha mana :)
POTTERMOREE!!!
ESPERO A MINHA CARTA PARA HOGWARTS EM BREVE :)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Meu querido, és veneno!

És tu, veneno que não me mata.
Não me mata... Mas enfraquece.
No meu coração és puro magnata,
Burocrata no jogo do gela e aquece.

Meu querido, és como puro veneno!
E em ti eu me encontro (tão) viciada.
Teu coração nem chega a ser pequeno,
Também... De tanta cabra aí guardada...

Metes nojo. És um animal repugnante.
Sim, porque de homem tu não tens nada.
És quase como uma garrafa de espumante...
Faz tão mal, mas tão bem embrulhada!

(Risos)

Podridão pode ser o teu nome do meio,
O entre-pernas a tua puta mais querida.
Crês bem que fazes parte do meu devaneio.
Mas nem penses que te quero na minha vida!

A criada - parte VI ( o Final)



Levantei-me. Andei de um lado para o outro. Aproximei-me do corpo morto dele e beijei-lhe os lábios frios.
- Sofia… - sussurrei-lhe aos ouvidos – O meu nome é Sofia.
Decidi partir. Doía muito estar ali. Andei muito tempo seguido. Quando as lágrimas inundavam a minha cara eu corria. Corria mesmo muito. Depois parava e recomeçava a andar. Tentava não pensar nele.
Eram já seis horas da tarde, por volta disso, quando cheguei à cidade mais próxima. Vi um vestido de noiva lindo. Queria tanto um igual…
Entrei na loja. Experimentei o vestido… Ficava linda nele… Comecei a chorar…
- Que se passa? – perguntou-me uma das empregadas da loja.
- Fiquei sem noivo…
- Assério? Ele trocou-a por outra? Deixou-a plantada? Fugiu?
- Algo do género…
- Mas fica uma noiva tão bonita! Fazemos assim, eu vou fechar os olhos e vais começar a correr daqui para fora está bem?
- Está a falar assério?
- Sim! Todas nós temos o direito de viver os nossos sonhos!
Saí da loja a correr. Corri até uma ponte muito alta. Comecei-me a rir. Comecei-me a rir mesmo muito. De repente fiquei séria. Ergui um pouco o vestido, o suficiente para poder subir para o muro daquela ponte de pedra. Sentei-me um pouco, de olhos postos no rio, a ver o pôr do sol. Que beleza incondicional!
Foi então que decidi criar um final para a minha história.
Inspirei o ar daquele fim de tarde, em cima do muro, senti o vento frio na minha face, fechei os olhos e atirei-me ao meu destino.
Mas de repente senti algo a puxar-me para viver. Abri os olhos. Era ela, que com um sorriso enorme, me agarrava na mão e me puxava, com a sua força sobrenatural.
Quem era ela? Não sei. Sei que a partir desse momento lhe dei a minha mão e lhe confiei a minha vida. Espero não me arrepender.
Caminhamos as duas, sorrindo, seguidas pelo pôr do sol.

Fim.
Por Maria Vieira

Conte Connosco - concurso

As criadas
Autor: Maria Vieira
483 votos
56 º/816  lugar no ranking
Gosto muito! :)

A Criada - parte V

Quando comecei a andar normalmente outra vez, ainda que sem fôlego, estava de volta à estrada. Caminhava pela berma, muito pesada e demoradamente, esgotada física e psicologicamente. Era noite cerrada.
Após algumas horas a andar uma claridade enorme reflecte-se na estrada. Olhei para trás e os faróis de um carro inundaram-me e feriram-me de luz.
O carro parou um pouco mais a frente. Eu atravessei para o outro lado da estrada. A porta do carro abriu e de lá saiu o rapaz dos cabelos cinzentos. Ele era impossível. Cada vez me parecia mais lindo. Eu parei de andar e olhei para ele. Ele olhou para mim. Ficamos assim por uma fracção de segundos, mas foi o necessário para eu me apaixonar sem volta a dar. Ele sorriu.
- Precisas de boleia?
Eu dirigi-me ao carro e entrei. Ele entrou no carro e disse-me olá, sorrindo. Eu olhei para ele, séria e não lhe respondi. Ele arrancou. 
Pouco depois perguntou-me para onde eu ia. Eu encolhi os ombros. Ele tornou a sorrir, um sorriso doce:
- Que engraçado, parece que vamos para o mesmo sítio!
Paramos perto de um jardim. Tomámos banho no rio e depois deitamo-nos na relva fresca.
Amanhecera.
Ele perguntou-me:
- Então? Já me podes dizer o teu nome?
Eu não disse nada.
- Bem…Eu chamo-me Jeremias. Sou órfão. Fui adoptado com quinze anos, mas fugi deles. Desde aí tenho vivido naquela mansão abandonada e de vez em quando arranjo algum biscate para me sustentar. Assustei-me um pouco quando te vi lá ontem. Mas depois fiquei preocupado, por isso fui atrás de ti. Sou muito independente, mas um bom rapazinho, não te faço mal, não te preocupes.
Sorriu-me. Eu nada pronunciei.
- Olha… - continuou – Eu não sei nada de ti. Mas já deduzi umas coisas. Vinhas cheia de sangue quando entraste em minha casa… Sim, eu reparei que tinhas entrado. Por isso deduzo que te tenha acontecido alguma coisa de mal… Também vinhas com as roupas brancas do manicómio, por isso concluo que ou te fizeram mal ou tu fizeste mal a alguém e por isso fugiste.
Sobressaltei-me.
- Tem calma. Eu não conto nada a ninguém! – Sorriu – Só quero saber o teu nome…
- O meu nome…? Chamo-me… Vanessa.
- Vanessa? Que nome bonito! E afinal falas!
- É…
Falámos. Falámos do tempo. Falámos da mansão. Falámos da crise e da guerra. Falámos de tudo um pouco, menos de mim e dele. Falámos durante horas, falámos durante dias. Ele trazia-me comida e tudo o que eu precisasse.
Eu gostava dele. Pela primeira vez sabia o que era ser feliz.
Numa noite ele estava a acender a fogueira para cozinharmos qualquer coisa. Estávamos numa floresta qualquer a acampar. Eu pedi-lhe para não irmos para a mansão… Por alguma razão…
Mas faltava lenha. E ele pediu-me para ir arranjar uns paus, mas para não me afastar muito. Eu fui, mas tropecei e caí por uma ribanceira abaixo. Gritei. Ele correu para mim e rebolou pela ribanceira também. Ficamos muito perto um do outro… Ele chegou os seus lábios nos meus e beijamo-nos. Beijamo-nos muito. E depois rimos.
Voltamos para junto da fogueira e deitamo-nos. Ele beijou-me. Tocou-me com as costas gélidas da sua mão na minha face e depois no meu pescoço. Beijou o meu pescoço e depois os meus lábios outra vez. E foi aí que tentou subir a minha camisola. Eu tirei-lhe suavemente a mão de dentro da minha camisola. Ele sorriu, pediu desculpa, e beijou-me.
Então comecei a imaginar todos os que me tinham feito mal. O meu patrão, o meu pai, aquele servente do bar… Eu não conseguia… Sentia-me demasiado suja para o deixar tocar-me.
Comecei a entrar em  pânico e a tentar libertar-me. Mas ele não parava. Ele continuou. Meteu a mão dentro da minha camisola outra vez, mas eu voltei a tira-la. Comecei a tremer de raiva. Porcos. Todos eles a quererem tocar-me. Todos eles a quererem fazer sexo comigo.
Porcos. Porcos. Porcos! Aquele pensamento apoderou-se de todo o meu ser.
Amarrei num dos paus da fogueira e dei uma pancada seca na cabeça dele. O meu amado. Ele olhou para mim, sem reacção. Passou a mão por detrás da cabeça e eu vi-a cheia de sangue. Olhou para ela e depois para mim. Caiu morto, gelado, em cima de mim.
Levantei-me, incrédula. Não podia crer. Eu amo-o. Amava-o. Amo-o!
Deixei cair o pau que tinha usado para matar a única pessoa que eu tinha amado. Sentei-me, agarrada as minhas pernas, a olhar para ele. Horas e horas.
Amanheceu.