quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O monstro

E foi então que ela acordou,
O monstro em que ela se tornou,
Estremeceu e fez estremecer,
Para no fim, talvez, perecer.

Olha no que te transformei,
Olha no que eu me tornei,
Um monstro feio se ergueu,
E  o ser anterior a ele morreu.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DON DIABLO ft DRAGONETTE - Animale

Movies

Lista dos meus filmes preferidos! :)


 Drama - *****

 Bo - ***


 Black Swan / O cisne negro - ****


I am number four / Eu sou o número quatro - ***


Beastly / A fera - ***


 Marie Antoinette / Maria Antonieta - ****


 Little Red Hiding Hood / O capuchinho vermelho - ****


 Sucker punch - **


 Água para elefantes - ***


The man in the iron mask / O homem da máscara de ferro - ***


Interview with the vampire / Entrevista com o vampiro - *****

 Moulin Rouge - ****


 Orphan / A órfã- ****


Alice in Wonderland / Alice no país das maravilhas - ****


The man in the moon / No mundo da lua - *****


Alice - ****


 Life is beautiful / A vida é bela - *****


 The boy in the white striped pajamas / O rapaz do pijama as riscas - ****

 

The count of monte Cristo / O conde de monte cristo - ***


 Season of the witch / Caça às bruxas - ****


 My sister's keeper / Para a minha irmã - ****


 Romeo and Juliet / Romeu e Julieta - *****


The Notebook / O diário da nossa paixão - ****


Crucible / As bruxas de salém - *****


 The constant garderner / O fiel jardineiro - *****

O Fiel Jardineiro





No filme “O Fiel Jardineiro”, Justin Quayle é um diplomático britânico, com um grande interesse em jardinagem, que tem de substituir um colega numa palestra. Nessa palestra Justin conhece a activista dos direitos humanos Tessa, que o “ataca” com perguntas. A principio existe algum atrito entre eles (visto que ele era um pacificador e ela era uma activista feroz e irreverente), mas acabam por se apaixonar, casam, e vão para África, para onde Justin tinha sido transferido. Contudo, o idealismo de Tessa é muito criado pelos colegas do marido e, durante uma viagem de trabalho a uma área remota do Quénia, ela é assassinada e todos tentam convencer o Justin que foi Arnold, um médico que trabalhava com ela, o culpado.
Apesar das ameaças de morte que recebeu ele decide investigar a morte da sua mulher e acaba por descobrir uma conspiração internacional, protagonizada por governos e multinacionais farmacêuticas, que testam medicamentos em seres humanos. Paralelamente, sob o pretexto de impedir o alastramento da Sida no Quénia está a ser testado um novo medicamento para a tuberculose, cujos efeitos secundários graves estão a ser ocultados pelas pessoas que estão no poder. Embora isso represente um enorme risco para Justin, incluindo a morte, ele prepara-se para divulgar o caso.          
Para quem assistiu ao filme “O Fiel Jardineiro” é bem visível a crítica às empresas farmacêuticas e ao modo como África é vista pelo resto do mundo, em que os seus países são inferiores aos outros, nomeadamente aos do hemisfério norte, os países ricos. A forma como o povo africano é tratado pelas farmacêuticas, empresas multinacionais com grande poder, (no geral) é desumana, recebendo medicamentos fora de prazo que matam mais do que curam; e no entanto nós, aqui no mundo desenvolvido, no conforto dos nossos lares, pensamos muito bem dessas farmacêuticas que enviam tantos medicamentos que vão “ajudar” os mais desfavorecidos!            
É a hipocrisia levada ao mais alto nível. Hipocrisia da sociedade em geral e hipocrisia nossa, cidadãos comuns.  Hipocrisia minha em particular. Todos nós temos pena que eles não tenham um lar onde dormir, comida para comer, água para beber, escolas para estudar, hospitais para se curarem… Mas o que fazemos? Contribuímos com uns euros de vez em quando e com algumas roupas de que já nem gostamos. Tratamos os países em desenvolvimento como se fossem o nosso lixo. É a prova da insensibilidade do mundo perante esta situação.
O ponto que mais me tocou foi, muito provavelmente, um pormenor que talvez tenha escapado à maior parte das pessoas. O facto de os flamingos que se encontravam no lago perto de onde Tessa foi morta levantarem voo, tanto aquando da morte de Tessa como da morte de Justin, tendo em conta que ele se “suicidou” no mesmo lugar onde a esposa foi assassinada. Para mim revelou-se como um símbolo de liberdade.
O filme em si é muito bom, apesar de ser um filme “pesado”, e eu recomendo fielmente.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ITS MADE OF SILK*


Loui, this is our time now.

Mensagem de amor

Eu gosto da luz do sol,
Assim como gosto da lua.
Mas que vida seria a minha,
Sem ter alguma lembrança tua?
Mentira, mentira, mentira.
Eu não sei o que é amar,
Nem qual o seu significado!
Para que serve? Para usar?
Amar a mim passa-me ao lado!
De que me adianta amar,
Amar mesmo por amor,
Se amar não dá para comprar,
E eu não amo a dor?
De que me serve amar,
Se amar não traz prazer,
Bom, de certa forma até dá,
E quê!? Não o quero fazer!
Mentira, mentira, mentira.
Amar não dá para vender,
Amar não dá para adquirir,
Amar só me faz sofrer...
E com vontade de fugir!
Prefiro o prazer carnal,
Ainda que não o queira admitir.
Prefiro ser eu um animal,
Do que amar e ter de mentir.
Amar dói, quer dizer, deve doer!
Amar custa, ou pelo menos deve custar!
Não posso assegurar, não posso garantir,
Mas garanto eu que não hei de amar!
E, se houver de amar, quero-o omitir!
Ó, que sentimento tão cruel!
Porque haveríamos nós de amar,
Como se fossemos de papel?
Papel? Sim, de papel!
Papel pronto a amachucar!
Porque haveria eu de amar,
Se amar só me faz mal!?
Nunca hei eu de te amar!
Queres? Só prazer carnal!
Prazer animal, prazer culpado,
Prazer arrependido, estonteado.
Prazer arrogante, prazer beijado,
Prazer mísero e deveras encantado!
Eu não sei o que é amar,
Nem qual o seu significado!
Para que serve? Para usar?
Para mim digo, e para acabar,
...
Amor, a mim passas-me ao lado!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MJ

Deitei-me na cama ao seu lado, enquanto ele repousava com os olhos fechados. Permanecia impávido, sereno, relutante a todos os meus avanços. Ele desejava-me, eu sei, só que não o podia demonstrar. Era óbvio que não o podia demonstrar... A sua condição não o permitia.
Encostei o meu corpo quente com o seu corpo gelado e percorri com os meus dedos as suas linhas. Ele não pronunciou uma única palavra. Não soltou um único gemido. Pudera. As minhas mãos tinham agora ganho vida própria e neste momento já lhe amarravam o cabelo com força e puxavam, sempre com o cuidado de infligir uma dor sádica e não dolorosa, enquanto que os meus lábios ficavam brancos enquanto provavam o doce néctar dos lábios dele. Ele não se moveu.
Com os meus olhos percorri o seu rosto e com o meu corpo percorri cada centímetro do dele. Conhecia-o de cor, ainda que só tivesse estado com ele uma única vez. Mas esta era a derradeira. Agora íamos ficar juntos para sempre. Olhei de novo para ele e sorri. Desapertei as suas calças e tirei a sua camisola encharcada de sangue. Tomei cuidado de limpar com a minha língua cada gota de sangue que eu havia feito jorrar do seu singelo ser... Não queria desperdiçar nada dele, queria guarda-lo para mim... Vivo ou morto.
Envolvi-o em pétalas de rosa, deitado na minha cama, rodeado por velas perfumadas. Queria que esta imagem perdurasse para sempre... Os símbolos românticos estavam cá. Eu estava cá. Só faltava ele estar cá... Apesar do seu corpo estar. Mas não passava disso. De um corpo. Um cadáver gélido e sem sentimentos. Ao contrário de mim. Eu amava-o. E eu matei-o porque o amava. Eu não consegui aguentar vê-lo com ela, apesar de saber que era eu a culpada desta situação. Eu queria-o só para mim. E se ele não ficava comigo... Eu não queria que ele ficasse com ninguém... Então desferi um golpe único no seu peito virgem. Bem perto do coração, para que ele morresse imediatamente e a dor fosse mínima. Agora ele é meu, meu e de mais ninguém. É meu de uma forma sinistra e muito distorcida, eu sei, mas é meu. E eu posso tê-lo para sempre do meu lado.
Eu queria-o. Eu quero-o. Eu quero-te.

sábado, 17 de setembro de 2011

Shall we dance, my dear doppleganger?


1. Abre a janela e persiana do quarto à noite e deixa entrar o frio e o vento.
2. Apaga as luzes e fecha a porta. Desliga todos os sons.
3. Imagina-te na foto. Podes estar acompanhado. Uma lua grande, um frio que entranha nos ossos, um azul que te invade a alma...
4. Põe esta música a dar: http://www.youtube.com/watch?v=Yo0ISqJsOCk no máximo
5. Fecha os olhos, inclina a cabeça para cima, descontrai, e roda sobre ti próprio devagarinho
6. Sente a música. :)


Puras vaidades

São apenas puras vaidades,
Caminhando a meu lado.
São meras contrariedades,
Desafinos do meu fado.

Tal como as folhas caem,
As suas máscaras cairão.
E já que os tolos morrem,
Todos eles morrerão...

São apenas puras vaidades,
Personagens sem sentido,
Autores das calamidades,
Um perigo adormecido.

Suas almas condenadas,
Daqui elas não passarão.
E nossas almas libertadas,
A paz, por fim, encontrarão.

São apenas puras vaidades,
Estas que por aqui passam,
E tentando suas maldades,
A alegria alheia caçam.

Mas onde reina a falsidade,
Honestidade nunca haverá.
E onde impera a crueldade,
A faca também habitará.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

My Sassy Girl

- On the reasons to stop seeing her side we have:
One, on going physical danger.
Two, high likely-hood of a broken heart.
Three, career sabotage.
Four, she is clinically insane.
Five, she seems to enjoy my pain.
Six, fourteen piece matched set of Louis Vuitton emotional baggage.
Seven, I haven't even kissed her yet, for God's sakes.
Uh eight, she's ruining my life.
- And the reasons to keep seeing her?
- I'm in love with her.

Breaking Benjamin - The Diary of Jane (Acoustic)

Faltas*

Quanto mais quero algo pior é... Este ano, por exemplo, não queria faltar...E bem...o ano começou ontem...e eu já dei duas faltas...e amanhã vou dar mais uma...ahahah

FARTA

Mas porque é que eu ainda me chateio!?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Teatro da vida

Somos actores sem palco,
Neste teatro que é a vida,
Alguns de nós com máscaras,
Outros de nós sem elas,
Mas todos com um propósito:
As vidas paralelas.

Esperamos por aplausos,
Ouvimos duras críticas,
Nunca queremos saber...
Somos grandes, somos enormes,
Somos maiores do podes crer.

Somos o bichinho de teatro,
Talvez tenhamos a vontade,
Possuimos sem duvida a ambição,
Queremos sempre ser mais,
Ainda que signifique destruição.

Pisamos tudo e todos,
Não importam os meios, só os fins.
Não queremos saber de mais nada.
Apenas interessamos nós,
Nesta puta vida desalmada!

domingo, 11 de setembro de 2011

Amanda Seyfried - Little House

Adoro teatro...

Sempre adorei teatro... Mas descobri recentemente que, para além disso, adoro o mundo do teatro. Os bastidores são algo de incrível, na minha opinião. Não imaginam o trabalho que há por detrás de um espectáculo de uma hora e meia. Adoro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Noi Siamo Zingarelle

E logo à noite serei uma cigana, no espectáculo "A Dama das Camélias". :)
Teatro sá de miranda <3

quarta-feira, 7 de setembro de 2011