domingo, 29 de abril de 2012

Indecisão

Aoki no porto dia 11
Richie Campbell em Braga dia 17
Aurea em Braga dia 18


HMMM...

Festa das Cruzes 2012


Hoje fui a Barcelos! Era o fim de curso do meu primo, por isso apanhei o comboio e fui assistir aquela "magia" toda, com esperança de que a minha vez seja daqui a três anos!
Pelo caminho, e apesar da dor de cabeça quase insuportável, dei uma vista de olhos na festa das cruzes de Barcelos. Foi a primeira vez que fui e, apesar de as multidões não me agradarem muito, gostei do ambiente que se vivia por lá! Já para não falar que estas coisas atrás de mim na foto (não faço ideia o que são), são bem engraçadas!

Dance for your life!


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Rascal Flatts - What Hurts The Most

Sinto-me tão só...

Mango






Hoje é o dia!

«Um dia vais ligar-me e não vou atender. Vais querer ver-me e eu não vou poder. Vais querer estar comigo e eu não vou aceitar. Nesse dia, vais saber o que eu senti» [Nicola]
 
Eu até ia escrever aqui algumas coisas... Mas nem isso ele merece. Portanto fico-me pelo meu "Adeus". 

Liberdade, Fraternidade, Igualdade

Chegará o dia em que os militares e as populações voltarão a dar as mãos e a juntar forças. E quando isso acontecer, todos os "grandes" vão cair, porque os "pequenos" não os sustentarão mais. E nascerá um novo dia para Portugal, talvez não mais rico, mas mais claro de certeza.

Portugal, Lisboa. Revolução de 25 de Abril de 1974

Zeca Afonso - Grândola, Vila Morena

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Silêncio

O meu quarto encheu-se de silêncio, naquela manhã chuvosa, naquele dia tortuoso. Eu penso muito, e penso muito alto. Falo muito para mim. Mas é quando eu estou mergulhada no silêncio que eu penso mais sabiamente. É quando eu não digo nada, quando eu não respondo, quando eu não reajo, que me sinto mais assoberbada  pelos pensamentos que, devido à minha idade, eu não devia ter.
Lembro-me de ser pequena, ainda mais, com apenas cinco ou seis anos, e chorar na almofada, porque um dia ia morrer, e ia doer. Perguntava-me o que faria quando a morte me viesse buscar, e como seria depois disso? Hoje em dia, com dezassete anos a pesar no corpo, penso no mesmo, e choro na mesma almofada, também ela com os anos a pesar.
Pensei muitas vezes em adiantar o destino, criar o meu próprio, não me deixar cair nas mãos de alguém, como se fosse uma marioneta, facilmente manipulável. Mas na verdade, eu só queria ser salva. Só queria que alguém me dissesse que eu não estou sozinha no mundo, que todas as acções que nós temos para com os outros não são puro teatro, mas sim amor genuíno. Queria que alguém me desse a mão e me ajudasse a atravessar as adversidades, fossem elas quais fossem, sem nunca me largar ou vacilar. Não precisava que as ultrapassasse por mim... Só precisava que estivesse lá para as ultrapassar, comigo.
No entanto, nada disto importa, porque eu volto todas as noites sozinha para a mesma almofada que tem acolhido as minhas ideias bizarras e os meus pensamentos mórbidos. Nada disto importa porque, no fim do dia, no fim do caminho, no fim da vida, todos nós morremos sozinhos.
Não é um texto triste... Não estou triste. É só uma reflexão sobre um facto que eu já aceitei. Já me conformei.
Nestes últimos anos incumbi-me da missão de mostrar às pessoas o quão falsas elas são, quão falsos somos todos nós, seres-humanos. Obriguei muitas pessoas a reflectir sobre a existência humana, porque queria que elas abrissem os olhos como eu abri. Pensei que conseguia resolver tudo. Mas não, pelo contrário. Essas pessoas tornaram-se tão-sem-esperança como eu, e eu não devia ter feito isso. Este é um fardo que eu devo carregar sozinha, por muito que me custe. É um trilho que eu devo fazer, tendo meramente como companhia eu própria. E estou bem com essa decisão. Pela primeira vez na vida sei que estou bem com essa decisão. 

domingo, 22 de abril de 2012

Just saying

Não me devias tratar mal, posso vir a ser a tua patroa um dia!

Visitem! :)


Yehei!

15000 visualizações de página
:)

alma gémea, cara metade, amor verdadeiro e outras cenas

Não acredito em amor verdadeiro, almas-gémeas, caras-metades, amor à primeira vista e por aí... Acredito que uma boa relação existe quando não há falsidade. Se existir paixão, carinho e respeito, agarra nele/nela e casa logo! Não procures um príncipe ou uma princesa, porque só existem nos contos de fadas mesmo...
Uma boa relação constrói-se, com paciência, suor e trabalho. Com amizade principalmente. A pessoa com quem eu ficar vai ter de ser o meu melhor amigo. E vai ter de aturar-me... Vai ser uma tarefa difícil, mas acredito que é possível...

Richie Campbell - Blame it on me

sábado, 21 de abril de 2012

Teatro

"Os Saltimbancos" adaptado por Adriel Filipe. Dia 19 de Maio às 21:30h no Teatro Municipal Sá de Miranda no âmbito do II TELA. 
 
 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ENFIM...

Hoje fui estudar para a sala de convívio/bar. Estava menos barulho do que na biblioteca.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MADREDEUS - Haja o que houver

Rasgos de Mim: Manifesto às multidões III (II)

Sou eu, a rapariga dos olhos negros. Estou sozinha no mundo e não dependo de ninguém. Sou filha de Perséfone, uma compilação perfeita de bondade com maldade. Torno os dias mais claros e as noites mais escuras. Controlo as criaturas do reino dos mortos, que emergem na noite sombria.
Caminho só, com passo firme e sem olhar para trás. Não temo nada e, no entanto, tenho medo de tudo. Tenho tanto medo que chego a temer-me a mim mesma.

domingo, 15 de abril de 2012

"Mataram-me o sonho"

Vi agora uma reportagem da Sic, sobre o abandono escolar nas universidades, por motivos económicos... Estou tão, tão assustada...

sábado, 14 de abril de 2012

Rasgos de Mim: Manifesto às Multidões - III

Tu, que usas as tuas roupas de marca, com o desejo de que todos os olhares pousem sobre ti! Tu, que sentes prazer em rebaixar as outras pessoas, sejam elas quem forem, muitas delas com muito mais talento. Tu, que não passas de um boneco artificial, e ainda mais artificial és quando encaras as pessoas. Que vives das tendências, porque não sabes ser tu própria...Ou ainda pior! Tens plena noção de quem és, mas odeias, e por isso tens de enganar todo o mundo, fingindo ser quem não és. Deitas-te todos os dias, repetindo para ti mesma que és melhor que todos e que nunca ninguém te chegará aos pés, na esperança de que se torne verdade. E tu, que tratas os outros como escravos e, se alguém te faz frente ou ameaça o teu poder, apontas nomes na tua folha intitulada "Lista Negra"... Tu, que vives do que os outros pensam de ti, falsa como uma boneca de porcelana... Tu, que por muito que eu queira, não consigo sentir mais nada senão pena... Chamas-me a mim escrava?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Uma promessa

Estava a ver que hoje a minha directora de turma me dizia que eu tinha chumbado de ano... A minha média é de 16,5, e no entanto estou por um fio... Quase, quase a ter de repetir Fernando Pessoa e a Mundialização Económica! Era o que mais faltava! Não que não goste... Só não quero ter de repetir o 12º ano outra vez, ainda para mais com boas notas!

Prometo que, no corrente período lectivo, que vai desde o dia dez de Abril até ao dia oito de Junho de dois mil e doze, eu, Maria João Eirinha Vieira, não vou faltar mais às aulas só porque me apetece. 

Da próxima vez que faltar é porque estou realmente doente. E nunca mais justificarei as minhas faltas com "estive ocupada a salvar o mundo" ou "fui raptada por extraterrestres"! Prometo ir contra a minha vontade de sair da prisão que significa para mim a escola, mesmo quando os dias estiverem quentes e claros e os pássaros estiverem a bater com o bico na janela e a chamarem-me para ir brincar com eles. Prometo que não vou sucumbir aos insultos das "sem-cérebro" e que vou erguer a cabeça e continuar a bater os meus saltos altos, cinco dias por semana, menos nos feriados, que já são poucos devido a indivíduos ainda mais loucos que eu (e olhem que é difícil!). 
Prometo também começar a controlar o meu instinto de falar sozinha, tendo em conta que já foram perguntar à minha mãe com quem é que eu falava a caminho de casa, se estava sozinha... É comigo! Falo comigo... Sou uma óptima, fantástica companhia! Tão fantástica que até eu gosto de falar comigo! E, só para que saibam, eu não falo sozinha de coisas da vida, quer dizer... às vezes... Mas na maior parte do tempo estou somente a fazer os planos para o resto do dia! Acho um desperdício de tempo ter de andar doze minutos da escola até casa e não aproveitar esse tempo para observar as pessoas, para planear os meus dias ou para idealizar sobre o meu futuro!
Prometo também que o próximo calçado que comprar vão ser umas sapatilhas! É ridículo só ter dois pares de sapatilhas e uns vinte e tais pares de saltos altos. Simplesmente ridículo! Sapatilhas, sapatilhas, sapatilhas!
Até já estive a ver possíveis hipóteses... 

Se não comprar umas sapatilhas vou ver se encontro outros sapatos estilo Oxford.... Uns confortáveis! O problema é que já tenho 3 pares... Uns castanhos e dois pretos (uns mais altos que os outros). Adoro o estilo, mas estou a prender-me muito nesse registo... E não quero...
Claro que também já estive a ver possíveis amores de perdição... MAS SÓ DEPOIS DAS SAPATILHAS!
São tão lindos... MEU DEUS... Não Maria! Só depois das sapatilhas! Sapatilhas, sapatilhas, sapatilhas!
Outra coisa... Não há possível descrição para esta música, para o que me transmite...


Estas são as minhas cenas e músicas preferidas...LINDO...

BRAVO, BRAVO, BRAVISSIMO! 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Who You Are (VEVO Presents: Jessie J, Live in London)

BEM DITO!

Meu.

A sua estrutura óssea severa, que lhe confere um ar sério e assustador, fascina-me. A forma como prende o charro que acabou de enrolar entre os dedos, a chama vermelha na ponta, enquanto ele inspira aquela droga... Podia ficar a vê-lo para o resto da minha vida. Não é uma beleza normal, não. Não é um homem vulgar, de cabelo arranjado e roupas caras, encorpado e com muitas horas de ginásio semanais. É algo de especial, único. É novo, uma aventura, um perigo. Sim, um perigo. Faz com que qualquer actividade do dia-a-dia banal, tome um novo sentido. É provocante. Muito. Mas a melhor parte é quando ele desce do nível divino, e adquire atitudes de um ser humano. É carinhoso, gentil. Gosta de mim. E eu gosto dele.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A minha história

O meu corpo conta uma história,
E eu sobrevivo, lutando contra ela.
É, porém, uma dor tão satisfatória,
Dor sem precedentes ou sequela.

E quando, pela noite, eu adormeço,
Quando meu espírito decide acordar,
É aí que a vivo, numa dor sem preço,
Aí vem ela, numa canção de embalar.

Sou, então, fantoche nas suas mãos,
E, de quando em vez, ela corta o fio.
Transforma em loucos, os que são sãos,
Destino cruel, razão para o meu delírio.

MEOW


(Os Saltimbancos)

É incrível o quanto eu cresci nos últimos meses, em parte porque fui obrigada a isso. Sensivelmente desde Agosto do ano passado comecei a entender e a integrar-me mais neste vasto mundo que é o das artes. Sim, já fazia Ballet e um pouco de teatro, mas vivia só disso. Hoje em dia é que dou conta do quanto eu mudei. Faço muito exercício físico, tenho (algum) cuidado com o que como, preocupo-me com o meu peso, com o meu aspecto físico em geral...
Tenho duas agendas, uma azul e uma preta. A azul serve para planear o meu dia, todos os dias (menos nas férias). Muitas vezes tenho o tempo contado aos minutos. Tem de ser... A preta é a minha agenda da paranóia. Lá aponto ideias e aspectos do meu dia-a-dia, que vão desde números de telemóvel a "A rapariga da parker amarela olhou-me com ar de má. KILL HER"... 
Os Saltimbancos são uma das boas experiências que tive desde Novembro de 2011. Sou a gata, meow. Nunca na vida tinha miado tanto, como o faço neste teatro... É bom ter amigos, com quem posso, para além de ensaiar, brincar, rir e conviver. Quer dizer... Passo tanto tempo com eles por semana (também são do grupo de teatro Parnassus) que quase já é viver. ahahah...

Peter Parker

"Sweet dreams, sweet Jane."

<3
" Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um fecho nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. "

Caio Fernando Abreu

Rasgos de Mim: Manifesto às Multidões - II

As minhas lágrimas correm e a minha alma dói. Morro mais um pouco, a cada momento que penso. Que será de mim, se continuar assim? Vejo tudo. Vejo a essência das coisas e das pessoas, e odeio. Odeio de morte, porque tudo o que eu vejo me desilude. Os seres vivos são tão falsos... E o pior é que a esmagadora maioria não se apercebe disso! Para vocês, que se aclamam homens e mulheres de família: que é a família mais do que pessoas aleatórias, com a mesma descendência? Como podem amar realmente alguém? Não podem. Estão a enganar-se. E os amigos? Que amigos? Não passam de pessoas que nós utilizamos como objectos para que não nos sintamos tão sós neste planeta imundo e de almas sujas e repletas de maldade. Mas eu sou a única que vê isso. E odeio... Queria ser cega. Sim, cega! Cega para que não visse a ingenuidade do mundo... Ingenuidade não, ignorância. Pura ignorância. O mundo deixou-se corromper pelas pessoas. Ou será que fui eu que não me deixei corromper? Sinto-me como um interruptor... Ora estou desligada de mim e consigo falar com as pessoas normalmente, ora estou ligada, e torna-se impossível falar comigo... Sou louca... Tenho de ser louca... A única pessoa com quem eu consigo falar realmente é comigo própria. Isso não pode ser um bom sinal... Porquê eu? Que quer o universo de mim, que me queira dar a mim a sua chave, o seu segredo? Não é arrogância, mas sim sabedoria. Eu vejo tudo. E não vejo nada. Sou um erro no meu próprio sistema. Vejo muito mais do que as pessoas consideradas normais vêem, e no entanto não consigo ver o que está bem à minha frente. Sou um erro... Confesso o que eu não fiz de mal, e guardo para mim todas as maldades que eu cometi. Guardo tanto para mim... Tenho de guardar, porque se eu contasse tudo o que eu sei, muitas pessoas iriam descobrir a verdade e iriam sofrer... Por isso prefiro guardar esta dor monstruosa toda dentro de mim. Enquanto eu puder carregar este fardo fá-lo-ei. Mas que é isto nada mais nada menos que uma demonstração de afecto, de amor, por outrem? Sou uma contradição de mim mesma. Não amo ninguém, mas quero ser amada por alguém. Morro por ser realmente amada por alguém, e no entanto não consigo suportar ninguém. O meu cérebro não pára... Só queria que ele parasse... Porque é que ele não pára? Não há nada que eu possa fazer... Eu vejo tudo. Só queria fugir... Para algum lugar deserto... Algum lugar em que não dependesse de ninguém e que ninguém dependesse de mim para viver. Algum lugar longe da sociedade. Ou algum lugar cheio de gente, onde não me sentisse sozinha, e onde não tivesse tempo para pensar em tudo o que penso... No significado da vida, e porque fui eu simultaneamente abençoada e amaldiçoada com esta mente? Na verdade, que são todas estas actividades que eu faço todos os dias, que me ocupam horas e horas, mais do que uma tentativa forçada (e falhada) de fugir de mim própria e dos meus pensamentos, que me assombram desde que consegui desenvolver autonomia para produzir ideias? Porque sou eu quem sou e porque estou aqui? Porque não ser outro alguém? Porque vivo eu? O que é a vida? Sim... O que é a vida? No final, só consigo chegar a uma ramificação dessa árvore que me corrói o corpo e a mente: no final de contas, qual é a essência da vida, se não a vida em si?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Teatro

Cheguei à pouco a casa. Quando saí faltavam 10 minutos para as duas. Tive canto e teatro e declaro-me, oficialmente, exausta! Todas as actividades que faço exigem muito trabalho, não só fisicamente, como psicologicamente. Ainda por cima hoje a aula de teatro incidiu sobre o meu papel na peça que vai ser representada em Setembro, no Teatro Municipal de Sá de Miranda. Estou aterrorizada com o facto de não estar à altura desta peça, pelo facto de, à excepção da criança e de mais algumas pessoas (o professor de matemática, a princesa), as personagens serem irreais (o sofá, o relógio, os cortinados, o fogo)... E se não conseguir encarnar a personagem?!
Ainda por cima eu e um amigo meu somos o relógio, e os movimentos são todos muito certos, muito secos, e por isso temos de estar mesmo muito coordenados, senão dá um aspecto feio à cena... Por outro lado temos as músicas, com os seus SUPER agudos!
Como se não bastasse tenho andado preocupada com as outras peças de teatro: "Os Saltimbancos" e "A Menina do Mar". Ando a descuidar um pouco delas e não pode ser. Lá por estarem atrasadas não é razão para não lhes dar tanta importância, ainda por cima sendo uma das personagens principais (a gata nos Saltimbancos, e a menina do mar, n'A menina do mar).
E os meus exames... Ai os meus exames! Não faço ideia como vou conseguir fazer tanto exame... Ainda por cima sem ir às aulas... Odeio aulas... Odeio escola... Mas adoro estudar! Que contradição idiota.

Estou cansada...
Comprei um jumpsuit castanho e beje... gorgeous... e uns sapatos masculinizados (?) castanhos. LINDOS. Não os encontro na Net. F*ck.