domingo, 19 de setembro de 2010

Quando me vires a olhar fixamente, atenta, pois posso te estar a roubar a alma! ~.~

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Alice no país das maravilhas ( A Revolução)*


Sabem quando tudo parece correr mal e apenas queremos pôr um fim à nossa vida? Ou, quem sabe... à vida dos outros...
Esta é a história de uma rapariga que não pertencia ao mundo em que vivia. E, talvez por isso, foi semeando dentro de si um ódio por toda a gente que a rodeava e que a fazia sentir como se fosse um pedaço de carne. Nem isso às vezes. Faziam-na sentir tão mal que ela tinha chegado ao ponto de não conseguir suportar os olhares de superioridade, as palavras de desprezo, os comentários de escárnio. O peso do ódio que ela sentia por eles tinha aumentado tanto no seu coração que tornava-se difícil até para respirar.
Alice, assim se chamava a protagonista da nossa história, tinha chegado à conclusão que não valia a pena viver num mundo tão cruel, tão egoísta, tão mal-intencionado. E decidiu então por fim a tudo.
(E agora eu diria que Alice tinha ganho a derradeira coragem e que, com um único golpe, desferiu em si um corte que a fez cair por terra. Mas assim a história não seria uma história, mas sim um excerto do diário de muitas jovens hoje em dia. )
Alice pensou em suicidar-se sim, mas não o fez. Ela sabia que fazia parte de algo maior, algo extremo.
Então tomou a decisão mais descabida (e a mais apetecível) que podia ter: vingança. Ela decidiu vingar-se de toda a gente, na sua maioria raparigas, que a tinham levado ao ponto em que se encontrava, a loucura.
Planeou dias a fio uma estratégia para conseguir atingir o seu objectivo e, após uma semana, tinha tudo pronto.
Na Segunda-feira uma manhã chuvosa e encoberta pelo nevoeiro lançava o seu mau-humor e descontentamento sobre todos os alunos da escola secundária. Alice tinha chegado à escola no autocarro, onde mais uma vez tinha sido arrancada do lugar pela Catarina, aquela bruta-montes com a mania que é muito boa (na verdade todas as escolas têm uma Catarina). Mas, apesar disso, saiu do autocarro com um sorriso estampado na cara, o único desde à muito tempo.
Às dez horas treze raparigas saíram das suas salas com o recado de que deviam ir ter com o director urgentemente. "Um caso de vida ou morte", dizia no papel. Mal elas sabiam.
- Alice para que lado foi o director? Não está na sala.
- Acho que foi à cave buscar uns papéis do teu arquivo.
- Para quê?
- Não sei, desculpa.
- Bem podes. Não serves para nada mesmo.
Alice sorriu. Já não a afectava.
Desceram as treze raparigas e Alice para a cave, à procura do director. Mas apenas encontraram um corpo estendido no chão. Todas muito assustadas foram ter com o director. Alice começou a rir muito alto e trancou a porta.
- Não se preocupem suas idiotas, ele está só inconsciente.
Elas olharam entre si e voltaram a fixar os olhos em Alice. Agora ela tinha uma arma apontada a elas na mão.
- Façam-me um favor e encostem-se à parede e coloquem estas algemas está bem? Eu detestaria ter de acertar alguma de vocês na cabeça agora. Mas mais tarde, quem sabe, poderá ser um bom jogo... não acham?
- Que se passa aqui Alice?
Alice riu. Sempre com a arma apontada ao grupo de raparigas assustadas encostou-as à parede e prendeu-as.
- Que se passa perguntam vocês? Vocês é que destruíram a minha vida! Eu só estou a retribuir tudo o que me fizeram! Mas de uma forma muito mais divertida (pelo menos para mim).
- Alice que pensas que estás a fazer? Pára com a brincadeira! Que nos vai fazer? Vais atirar contra alguma de nós é? Nunca sairás impune!
- Mas quem vos disse que eu conto sair daqui? Esta é a minha última paragem, minhas "amigas". E vocês vão no mesmo autocarro que eu, sentadas mesmo ao meu lado. Passo a explicar o que estou a planear fazer: primeiro vou queimar-vos as pálpebras com este isqueiro, para que se possam ver umas às outras e a mim e não tenham a oportunidade de fechar os olhos. Depois vou cortar-vos a língua com este punhal, para que nunca mais possam falar mal de ninguém. De seguida conto em arrancar fora os vossos dedos, um a um, com este torniquete, para que não tenham oportunidade de usar um anel de casamento no dedo, tal como me roubaram a mim esse sonho. Estou ainda a ponderar matar ou não uma de vocês. Mas para mim até podem decidir quem vai ser. Para mim nenhuma vale nada, e quando chegarmos a este passo todas vão ver que a amizade enorme que sentem umas pelas outras se resume a cinzas quando chega a vez de darmos a nossa vida pela dos nossos amigos.
Por último vou cortar o meu pescoço, para que todas tenham pesadelos comigo (e juro aqui e agora que os vão ter) quando me virem a esvair em sangue, por vossa causa.
Para trabalhos de casa sugiro que pensem numa forma de comunicar com a grande quantidade de amigos que têm lá em cima, sem língua e aterrorizadas, para que algum deles descubra que vocês estão cá em baixo. Boa sorte meninas.
E dito isto passou à acção. E vingou a sua morte mesmo antes de ter acontecido. E, após o seu plano ter sido cumprido, apareceu Laura, uma outra rapariga a quem elas tinham feito mal durante oito anos, que ouviu os gritos assustados, e chamou alguém para as libertar. Passado umas horas o director acordou sem se lembrar de nada do que se tinha passado e voltou tudo ao normal. Bem, quase tudo. Quatorze raparigas tinham saído daquela escola. Treze delas saíram da cidade e correm boatos de que ficaram loucas. Uma delas está agora enterrada no cemitério local, respeitada por todos, entretida a assombrar todas as que lhe causaram a morte. Pesadelos para umas, sonhos para ela. É Alice, no seu País das Maravilhas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Hei! Tenho andado um pouco desligada disto... com o começo de aulas e assim não tenho muito tempo (nem paciência) para escrever! :)
Vou só mesmo dizer que o meu ano lectivo começou normalmente, e que espero que continue assim! :D

sábado, 4 de setembro de 2010

TFT


There For Tomorrow



Miguel*



Hoje (ontem, visto que já passa das 3 horas da manhã) fiz pouca coisa... mas foi um dos melhores dias nestas férias! A minha irmã acordou-me, preparei-me e fomos almoçar com a minha mãe à pastelaria perto da Escola. Depois pedi ao rapazinho de ontem para sair, mas não pôde..
Então fui para a Marina. Passei por uns machões e sem querer ouvi-os falar que quando se tornassem ''cotas'' queriam ter filhos e ser bons pais, e um deles queria aprender a cozinhar...Enfim, as típicas conversas dos rambos de Viana...HAHA
Sentei-me num banco sozinha e fiquei lá uma hora e pouco...
Pensei em tudo o que me tinha acontecido nestas férias, toda as pessoas que conheci, todos os momentos, os bons e os maus que passei, e percebi que até tinham sido boas, realmente boas.
Dei-me por mim a ponderar até o que queria fazer depois de acabar o Secundário, mas apercebi-me que ainda não tenho nenhum objectivo traçado, nenhuma meta para atingir. Foi então que com este assunto da escola me veio à cabeça o dilema da minha turma...Não quero passar mais nenhum ano assim como passei o último. Não quero e não vou. Não me vou permitir perder os contactos que fiz este Verão e vou falar com eles constantemente, e almoçar, e estar com eles.
Depois cansei-me daquela vida solitária e liguei ao Miguel. Combinamos encontrar-nos na igreja (ou seja, fui a pé até ao fim da Meadela...que fica mesmo muito longe!) e fui ter com ele.
Quando ele chegou sentamo-nos ao pé da igreja e falamos de tudo! Foi mesmo bom!! Não me importava nada mesmo de passar os dias que faltam para começar a escola daquela forma. :)
Depois fomos até ao rio ter com um amigo, e decidi que devia calar-me... já tinha falado tanto que ele já não devia aguentar!
Ficamos lá um pouco e depois, para grande surpresa minha, comecei a ficar triste por não o ter conhecido à uns meses atrás...E decidi ir embora.
Apeteceu-me abraça-lo, de modo a ele saber o quanto eu me diverti! Mas decidi que era melhor não, pois pelo que ele falou, devia ficar incomodado. Mas foi bom, foi mesmo muito bom!
Amanhã à tarde temos mais uma destas tardes.
Acho que vai ser o início de uma bela amizade. :)

P.S.:(04/09/2010) - Mais outra tarde em pleno! :D

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

*.*


Ontem tive o meu tão esperado jantar de aniversário!! (Sim, eu faço anos no dia 2 de Setembro :P)
Fiz um jantarzinho com amigos, uma coisa simples...Mas o meu melhor amigo não veio ao jantar (ele disse que tinha um jantar de outro amigo, e que por isso não podia vir ao meu, mas sei que não é bem assim) ...
Quando estava a acabar de comer recebi uma mensagem dele: "Anda à porta para te dar dois beijinhos." .... *O*
Sabem o que é correr dentro de um restaurante, mas sem as pessoas darem por isso?? :$ Levantei-me de um salto, dei um 'já volto' apressado às pessoas que estavam lá e fui para fora do restaurante ! Olhei em volta mas não o via...Estava com o coração a bater a mil... A Mil?! Muito mais!!
Depois olhei outra vez para o meu lado e lá estava ele, a subir umas escadas... :X Mandei-lhe o maior sorriso que consegui e respirei fundo, fui ter com ele e...a parte idiota --'...fiquei feita parva a olhar para ele xD 'Whoa ***, estás tão lindo :O' E ele disse que linda estava eu (bochechas a queimar :$) e disse-lhe que tinha de ficar para comer do bolo de aniversário! :D (Ele não tinha mesmo como recusar, porque quando dei por ela já o tinha arrastado para dentro do restaurante xD) Ele entrou e encostou-se a janela e eu encostei-me também e falamos. :) Não me perguntem o quê porque nem eu estava muito atenta! Falamos em sair (afinal de contas já não o via desde Fevereiro :S) e coisas assim! :) Eu tinha era vontade de lhe dizer tudo...mas pronto...
Queria lhe ter relembrado que dali a 2 anos eu faço dezoito e ele prometeu que casava comigo (ele fez-me esta promessa aos 13 anos, mas eu lembro-me como se tivesse sido ontem...e sei que ele também se lembra...) mas não pude porque não sabia como ia reagir... :x
Comemos o bolo e depois ele foi embora... Foi pena... :X
Mas foi tão bom só aquele pedaçinho!! *.*
Desde pequena que sou apaixonada por este rapaz... mas ele é mais velho que eu 9 anos... :S E parecendo que não isso reduz bastante as minhas hipóteses... --' Isso e o facto de ele ter namorada há muitos anos... :/
Quem me dera que todas as raparigas pudessem ter um rapaz como este como namorado e marido...mas ele é único... :$

Bah....que faço eu? :S