segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Não é poesia...É prosa em verso.

Estou acorrentada ao Sol,
Mas apaixonada pela lua.
Presa à eterna luz do dia,
Mas desejando a escuridão.
Tenho-a no meu pensamento,
Sempre que estou com ele,
Não tarda nos beijaremos,
Debaixo das estrelas da noite.
Vem, escuridão, e toma-me!
Pois daqui não passaremos.
Condenadas à distância,
E ao amar em sofrimento...
O sol te vê sempre nascer,
O sol me vê sempre morrer,
Por um pobre amor imaculado,
E por um toque nunca dado.
Porém, não tardes meu amor,
Pois em breve em morrerei.
Porei final nesta maldita dor,
E o poder do sol eu vencerei.
Juntas na escuridão eterna,.
O nosso amor vai prevalecer.
Pois o que é verdadeiro fica,
E o amor falso vai perecer,
E, por fim, desaparecer.

Maria Vieira

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ela

Nos seus olhos, sem querer, eu posso ver,
Uma miserável vida de total decadência.
Olhos tristes, eles com vontade de morrer,
Sorri alegremente, mas é apenas aparência.

A sua mão delicada nunca poderás agarrar,
O seu abraço forte nunca poderás possuir,
Assim como o coração não poderás domar,
E o seu amor nunca, nunca poderás sentir...

Vive sozinha no mundo e aprendeu a gostar,
Sabe que a sua mera presença aqui é efémera,
Não se preocupa em conquistar ou encantar,
Pois em si mesma não haverá outra primavera.

Era capaz de morrer, somente pelo seu objectivo,
E morrerá de novo, se para o realizar tiver de ser...
Viver sem nenhuma aspiração ou desejo obsessivo,
E caminhar lentamente para o destino, sem sofrer.

É, porém ela a razão que não me deixa continuar,
É por ela que eu permaneço, na noite fria, a sofrer.
Cuidado, sou eu quem escreve, não te deixes enganar,
Ela não é uma ela, eu não sou eu, e prepara-te tu,
Prepara-te para morrer.

É

Estou a meio copo, meio vazio.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pitty - Na Sua Estante

"Desenquadrada"

Desenquadrada!

Desenquadrada, eu sem lugar,
E sem um sítio onde pertencer.
Sem uma casa onde habitar,
E sem um local para morrer.

Desenquadrada, desenquadrada!

Deixo o lar, aquele que me viu crescer,
Caminhando, lenta, de mala na mão,
E, caminhando, vejo o céu escurecer,
Oh, se eu encontrasse o meu coração!

Estou perdida para o mundo,
Caindo num abismo sem fundo.
E sem me aperceber já escureceu,
Hoje a noite, por aqui, já começou.
Pois, por aqui, o tempo não parou,
E o meu ignóbil corpo já pereceu.

Desenquadrada, sempre!

Sem-abrigo, eu, eternamente,
Vou falecendo lentamente,
E o meu corpo, ainda quente,
Revolta-se contra o mundo,
E vai caindo, peregrino,
Caindo lentamente,
Naquele abismo (o mesmo que abomino),
Naquele maldito abismo sem fundo!

Desenquadrada, eu, sempre.

Sia - My Love

Quero...

Quero-te... De novo, para mim.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Friend*

You always smile Miss J. That's why I like you so much.

:')

A fome - uma realidade social


O direito à alimentação é um dos princípios proclamados em 1948, pela Declaração universal dos direitos do homem.
         A fome é um estado de carência prolongado de alimentos que fornecem ao ser humano as calorias (energia) e os elementos nutritivos necessários à vida e à saúde do seu organismo. A falta destas calorias e destes elementos nutritivos essenciais provoca distúrbios e lesões, com graves consequências para a saúde.
         A fome pode ter várias causas, seja graças à instabilidade política que se vive num determinado país; à ineficácia e má administração dos recursos naturais existentes; graças à guerra/conflitos civis; à deficiente planificação agrícola ou à destruição das colheitas, deliberadamente ou devido a causas naturais; entre outras.
         Uma das aspirações intemporais a nível mundial é a existência de um planeta sem fome, um planeta em que todos os seres humanos tenham acesso aos alimentos considerados essenciais, de modo a serem mais saudáveis e nutridos. Ora, este projecto é muito ambicioso, provavelmente ambicioso demais. No entanto, existem algumas medidas que podem (e devem) ser tomadas de modo a ajudar a reduzir a fome – um problema e uma realidade social que atinge milhões de pessoas, não só nos países em desenvolvimento, nos dias que correm.
         Podemos afirmar que, hoje em dia, já foram conquistados muitos objectivos no que diz respeito à erradicação da fome, contudo, ainda estamos muito longe de ter um mundo onde não haja fome, se é que isso é sequer possível.
         Uma coisa é certa, o problema  não está na produção de alimentos, mas sim na sua distribuição. Amartya Sen, um economista indiano que ganhou o prémio Nobel em 1998, demonstrou isso mesmo. Na sua opinião a fome, nos tempos modernos, não é tipicamente o produto de uma falta de alimentos, mas sim, frequentemente gerada a partir de problemas nas redes de distribuição de alimentos ou de políticas governamentais no mundo em desenvolvimento.
         Apesar desta “luta” parecer não ter uma meta possível, não devemos parar de batalhar, declarando guerra á fome e à sub-nutrição, tendo em conta que existem imensas atitudes que podemos inserir no nosso dia-a-dia que ajudam na diminuição da fome.
         A grande questão parece ser o que podemos fazer para acabar com a fome. Do meu ponto de vista temos de ter presentes algumas palavras-chave:
  •   Instruir;
  •   Poupar;
  •   Incentivar;
  •   Sensibilizar.
         Instruir e informar as populações de que medidas podem ser tomadas de modo a diminuir a fome existente no mundo. Esta medida passa pelos professores e educadores ensinarem os seus alunos e educandos desde cedo, de que a fome é um problema real, que atinge muitas pessoas, mas que pode ser atenuada se nós tivermos certas acções no nosso dia-a-dia.
         Poupar, no sentido de não desperdiçar alimentos. Muitas vezes fazemos do acto de deitar comida fora um acto normal, sem pensar que muitas pessoas desejariam ter aqueles “restos”. Não devemos cozinhar mais do que o necessário ou comprar alimentos que eventualmente vão acabar por se estragar. As famílias que não passam tantas dificuldades, apesar do período de crise em que vivemos, também podem ajudar, contribuindo para os bancos alimentares de luta contra a fome. Se todos nós ajudarmos com um ou dois alimentos, tendo em conta que provavelmente iriamos gastar esse dinheiro em algo desnecessário, será uma preciosa ajuda. Pode parecer que não, mas uma pessoa faz a diferença.
         Um facto para reflectir é que do lixo produzido pelos países desenvolvidos, valores que rondam os 50% correspondem a comida descartada, seja pelas famílias ou pelos restaurantes, que dava para alimentar diariamente mais de dez milhões de pessoas. A boa notícia é que já existem restaurantes que estão consciencializados deste facto e que no fim de um dia de trabalho arranjam forma de distribuir a comida que sobra pelos mais necessitados.
         Incentivar à agricultura familiar de subsistência. O cultivo dos alimentos considerados essenciais para uma dieta rica e equilibrada, como é o caso dos legumes, da batata, da alface, da fruta, etc., fará com que não haja tanta necessidade nessa família, pois terão praticamente sempre o que comer.
         As pessoas que estão no poder de cada país também podem actuar neste sentido, através de reformas agrárias e da promoção de novos investimentos na produção e produtividade agrícolas nos países em desenvolvimento, a fim de reduzir a pobreza e alcançar a segurança alimentar para todas as pessoas.
         E por fim, sensibilizar. Sensibilizar para a existência de que muitas pessoas vivem dias e dias sem uma refeição completa.
         Calcula-se que 815 milhões de pessoas, em todo o mundo, sejam vítimas crónicas de grave subnutrição, a maior parte das quais  são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
         O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição e 11 milhões nos países desenvolvidos.        
         A subnutrição crónica, não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados.
         Em conclusão, existem muitas atitudes, por mais insignificantes que nos pareçam, que podemos tomar para ajudar na erradicação da fome. Apenas temos de estar conscientes que a fome é uma realidade presente em todo o mundo, nos dias que correm, e adoptar e implementar medidas no nosso dia-a-dia de não-desperdício e de solidariedade.

OH...

Estou... tão cansada...

sábado, 12 de novembro de 2011

MEDO

Lá fora vive-se uma tempestade. 
Tal e qual como cá dentro... 


MISS

Miss Mary V.,  Mary Jane V. 


LIFE*

Os meus sábados são muito atribulados...Tenho uma aula de ballet, uma aula de canto e uma aula de teatro... Basicamente entre as 16H e as 21H estou completamente off... É bastante cansativo, mas eu adoro, tanto, tanto! :) Dia 2 de Dezembro já tenho outro espectáculo, desta vez em Subportela (não faço a mínima ideia onde fica...ahah  Mas deve ser bastante não-famoso, visto que nem o meu computador reconhece a palavra :P ) .
Já me imaginaram a cantar? Eu nunca me teria imaginado... AHAH. É uma experiência completamente nova para mim, mas estou a gostar! :)




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

As velhas árvores daquele lugar

Lá, as velhas árvores contam histórias,
As velhas árvores daquele lugar,
Com os seus ramos voando pelos ventos.
Algumas delas amigas, outras delas mais antigas,
Com os despertares rápidos e os beijos lentos.

Contam-nos das aventuras e das traições,
Que nos reais contos de fadas elas viveram,
Falam-nos dos seus ódios e das suas paixões,
E de todos os que debaixo daquelas árvores,
Por falta de vontade ou coragem pereceram.

Se estiveres atento em noites de lua cheia,
Verás as suas folhas caídas voarem sem igual,
E com a sua luz própria que talvez te encandeia,
São as árvores daquele lugar que se despedem,
E morrendo, vão entoando um cântico universal.

Também elas foram crianças, sonhando com liberdade,
Também elas quiseram correr, apesar da adversidade,
Mas elas mantiveram suas raízes e ficaram, sem vacilar
Porque apesar do frio, da neve, do vento e da idade,
Elas são as velhas árvores, as velhas árvores daquele lugar.

Maria J. Vieira

Ellie Goulding 'Your Song'

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mensageiros da morte

Os fantasmas do meu passado,
Voltaram para te assombrar,
Creio que devias tomar cuidado...
Porque eles vêm  para te matar.

Como mensageiros da morte,
Eles desempenham um papel,
Estás pois entregue à tua sorte,
Ode ao amor eternamente infiel!

Aconselho-te vivamente a fugir,
Porque eles vêm atrás da tua alma,
Ganham forma e conseguem sentir,
O teu medo e a tua (falta de) calma.

Estás aterrorizado. Eu sei, também estou,
Neste lar onde o meu amor já habitou.
Lar abandonado, deixando só memórias,
Algumas dessas cheias de antigas glórias.

Bons momentos quebrados em mil pedaços,
Boas recordações deixadas para esquecer.
Já sabes. Esquece-me, quebra-me, mata-me.
Ou garanto, serás tu o próximo a morrer.

Nightwish - While Your Lips Are Still Red [HD - Lyrics]