quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Well...

Beija-me. - pediu ele.
Eu parei o que estava a fazer e olhei-o. O meu rosto vermelheceu, de uma forma que não é costume nestes ambientes, mas muito frequente noutros. De frustração, raiva.
Porque haveria eu de te beijar!? Tu não gostas de mim, eu não gosto de ti. Não temos rigorosamente nada que provar um ao outro, assim que, porquê insistir na teoria dos beijos?! Um beijo é dado com amor, com calma, com paixão... Mas com sentimento, independentemente de tudo isso. Não é dado por dar! É um ultrage!...
Pensei tão alto que quase se ouviu este meu monólogo interno... Mas, como é óbvio, ele não se apercebeu.
Beijei.

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