terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Menininha de bordel

Eventualmente a tua máscara vai cair.
Eventualmente (covarde) terás de fugir.
Pois no meu mundo não reina a falsidade,
Nem reina o medo, a dor ou a calamidade.

Exalas um cheiro fétido a sexo muito quente,
O teu lema: "Dou muitas voltas, sou carrossel",
E o teu andar sujo e meio-aberto não mente,
Para falar verdade, tens ar de puta de bordel.

Andas de peito levantado, como quem se oferece,
Pedes dinheiro a troco de amor... ou de serviçinho,
Maltratas inocentes, espancas quem não merece,
E tratas os maiores cabrões por baby e amorzinho.

És um objecto sexual, não serves para mais nada,
E nem uma resposta negativa te consegue impedir.
Portas-te sempre muito mal, és como chiclet usada,
Mas sei que eventualmente a tua máscara vai cair.
E eu vou estar aqui, na primeira fila, a primeira a rir.

Sem comentários:

Enviar um comentário