quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Ballet

Quando eu entrei para o Ballet não sabia o que era um plié e nunca pensei fazer um grand plié em terceira posição... No início era muito difícil, agora é só difícil. O "muito" foi-se com o treino e com a persistência.
Quando eu entrei para o ballet tinha pouca elasticidade. Agora continuo com pouca elasticidade (não faço milagres!), mas tenho mais um bocadinho de que antes. E amanhã terei um bocadinho mais do que ontem. E por aí.
Não sabia o que eram as pirouettes. Agora já aprendi a fazer de duas formas até! Mal, mas consigo. E adoro. Quando estou contente faço um battement à frente e uma pirueta. E sei que provavelmente estou a fazer asneiras, mas adoro... É como se conseguisse voar.
Antes de entrar para o Ballet eu gostava de música clássica. Agora continuo a gostar. Mas é diferente. Por vezes choro enquanto danço. Porque a música em si, é simplesmente música. Mas quando a sinto, deixa de ser música e passam a ser sentimentos. Sentimentos cheios e fortes.
Dou tudo de mim quando danço. Seja algo coreografado ou em improviso. Dou tudo de mim porque gosto. E é por isso que apesar da dor eu continuo a ir a cada aula. Chama-se persistência. E sei que vou melhorar cada vez mais. Chama-se paixão. Chama-se vida. Chama-se dança.

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