domingo, 31 de outubro de 2010

Dirigido ao Diabo que gere a minha vida:

Como uma droga forte,
Tu me prendes em amor
E entregando a minha sorte,
Eu avanço para ti com fervor.

Diria que és uma perdição,

Uma mais dura que a morte,

Mais que loucura, mais que paixão.

Mais que vida, mais que suporte.

Mais que eu, mais que tu, até mais que perfeição,
Mais que a ténue linha que nos pode separar
Mais que um simples "segura a minha mão"

Mais do que a queda, mais do que a amparar.
Porque eu também estou a morrer,

Mas lentamente, até o posso esquecer,

É mais do que eu posso desejar e querer,

Mas neste momento nada nos pode deter.
É o fogo que não cansa de me consumir,

Pelos variados erros que até agora cometi,

Sei que dói, mas eu gosto, tenho de admitir,

E que seja então!, se isso me lembrar de ti!

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