quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cavaleira


Aqui me deponho fraca e forte,
Sob este teu poder avassalador,
Ele que decide meu azar e sorte,
E meu destino repreendedor!

E fico assim, perante tamanha ilusão,
Essa que me abre as portas do inferno,
Ergo-me e sigo de espada em riste então,
Cavaleira que procura o inimigo eterno!

E estou aqui, nesta luta desenfreada,
Neste preciso momento que escrevo,
Nesta busca através da guerra irada,
Em que os mortos constroem o relevo!

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