Estou acorrentada ao Sol,
Mas apaixonada pela lua.
Presa à eterna luz do dia,
Mas desejando a escuridão.
Tenho-a no meu pensamento,
Sempre que estou com ele,
Não tarda nos beijaremos,
Debaixo das estrelas da noite.
Vem, escuridão, e toma-me!
Pois daqui não passaremos.
Condenadas à distância,
E ao amar em sofrimento...
O sol te vê sempre nascer,
O sol me vê sempre morrer,
Por um pobre amor imaculado,
E por um toque nunca dado.
Porém, não tardes meu amor,
Pois em breve em morrerei.
Porei final nesta maldita dor,
E o poder do sol eu vencerei.
Juntas na escuridão eterna,.
O nosso amor vai prevalecer.
Pois o que é verdadeiro fica,
E o amor falso vai perecer,
E, por fim, desaparecer.
Maria Vieira
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