Coimbra, minha, não me viste trajar, não deste sequer tempo para que me traçassem a capa. Foste criadora de inúmeros sonhos académicos, quantas vezes sobre o Mondego me imaginei dona de ti, pisar-te envolta na capa negra e ver-te honrar cada passo meu. Ao leve som da tua brisa, fui
praxada para que no fim pudesse eu praxar. Trocaram-nos as voltas e
quis o destino que eu regressasse à terra de origem que com lágrimas
tinha deixado, mas será que já não era evidente a cumplicidade que
nutria por ti? Oh, se era... não foi fácil, mas foi maravilhosa!
Abraçaste-me nos mais profundos abraços, fizeste-me sentir em casa e
soubeste largar-me quando necessário. Já te conhecia o suficiente para
saber que em cada esquina escondias segredos dos estudantes que juram
nunca te esquecer. Tens um dom próprio, és princesa dos estudantes. És a
mãe que nos vê partir e o cais que nos recebe. És no início medo e no
fim saudade. :))"
Daniela Marinho
Daniela Marinho
Sem comentários:
Enviar um comentário