(Já tenho uma ideia do que vai acontecer: And let the gossip beginnn...)
"A universidade é outro mundo, são outras mentalidades. Sais da tua cidade, conheces outros lugares, outras pessoas, outras personalidades (mais adultas). Podes fazer o que quiseres, sem ninguém te julgar porque, bom, não é o secundário."
"A universidade é outro mundo, são outras mentalidades. Sais da tua cidade, conheces outros lugares, outras pessoas, outras personalidades (mais adultas). Podes fazer o que quiseres, sem ninguém te julgar porque, bom, não é o secundário."
Desenganem-se os fofinhos que, tal como eu, pensaram que esta teoria estava certa. A universidade é, a meu ver (e somente sobre este tema) um secundário... Só que maior e muito, muito mais pervertido.
É o gossip na sua forma mais pura: são os boatos, os rumores, os mexericos mais quentes, mais sujos e mais humilhantes de Portugal. Quase tão maus como aqueles que as vizinhas do lado falam entre si.
O gossip universitário é uma mescla de mais do mesmo com novas pessoas, em novos lugares. A única diferença é que é um pouco mais subtil (mas mais directo também). Porquê? Devido a um facto muito simples: somos mais. Torna-se óbvio que não vão haver tantos boatos acerca de uma pessoa, quando ainda é possível julgar e inventar cenas dignas de um Oscar, sobre tantas outras pessoas. É mais difundido e incide menos sobre a mesma pessoa.
Esta história toda tem os seus prós: já não precisamos de escrever diários. Temos quem os escreva por nós! Podiam era ser um pouco mais úteis, e fazer também um registo dos meus gastos e dos meus rendimentos. É que os meus pais estão-se a perguntar onde ando a gastar o dinheiro...
Existe uma nova página no facebook, relativamente recente, que tenho seguido: Em Coimbra eu já. Daí surgiu-me a ideia, para ficarem registados os gossips, para que não hajam erros. Que tal uma página: Em-Coimbra-aquela-rapariga-que-eu-comi-já, ou então até Em-Coimbra-o-rapaz-com-quem-eu-fui-para-a-cama-porque-estava-muito-bêbada-já. Sim, eu creio que são páginas a ter em conta. Possíveis progressos no futuro. Veremos.
Não sou nenhuma inocente nesta matéria, como devem calcular pela minha sátira social. Estou cá há perto de dois meses, e já dei por mim a ponderar separar-me de um amigo meu com quem tinha ido tomar café (Só), por medo do que as pessoas iam pensar de mim "vais pelo D. Dinis e eu por aqui, ok?" (Desculpa). Foi mais ou menos nesta altura que eu me apercebi que tinha dito algo muito idiota.
É mau quando alguém fala de nós, é mau quando falamos de outras pessoas. Mas começo a crer que faz parte da nossa natureza, just saying...
Lucky for me, i don't give a fuck.
"A espevitada", Maria Vieira
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