Ballet
Quando
eu entrei para o Ballet não sabia o que era um plié e nunca pensei
fazer um grand plié em terceira posição... No início era muito difícil,
agora é só difícil. O "muito" foi-se com o treino e com a persistência.
Quando eu entrei para o ballet tinha pouca elasticidade. Agora continuo
com pouca elasticidade (não faço milagres!), mas tenho mais um
bocadinho de que antes. E amanhã terei um bocadinho mais do que ontem. E por aí.
Não sabia o que eram as pirouettes. Agora já aprendi a fazer de duas
formas até! Mal, mas consigo. E adoro. Quando estou contente faço um
battement à frente e uma pirueta. E sei que provavelmente estou a fazer
asneiras, mas adoro... É como se conseguisse voar.
Antes de entrar
para o Ballet eu gostava de música clássica. Agora continuo a gostar.
Mas é diferente. Por vezes choro enquanto danço. Porque a música em si, é
simplesmente música. Mas quando a sinto, deixa de ser música e passam a
ser sentimentos. Sentimentos cheios e fortes.
Dou tudo de mim
quando danço. Seja algo coreografado ou em improviso. Dou tudo de mim
porque gosto. E é por isso que apesar da dor eu continuo a ir a cada
aula. Chama-se persistência. E sei que vou melhorar cada vez mais.
Chama-se paixão. Chama-se vida. Chama-se dança.
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