Caminho, de braços abertos, saboreando as gotas de chuva que batem na minha cara e encharcam as minhas roupas. Sou apenas eu no mundo, caminhando pela noite fora. Não tenho medo de ninguém. Pudera. Que me poderiam mais fazer que ainda não tivesse sido feito? E feito...E feito...Repetidamente, durante este tempo todo.
Roubar? Roubar o quê? Tudo o que possuo trago vestido! Dinheiro não tenho e droga não consumo. Jóias? Nunca as senti na minha pele nua. Podiam, porventura, tentar violar-me. Mas já me habituei. Quase que gosto. Quase. Provavelmente não sentiria nada. Seria como um objecto, movendo as minhas ancas ritmicamente, enquanto que a minha mente viajava para outro sítio qualquer. Um em que eu não existisse...O paraíso. Podiam tentar matar-me. Pois podiam. Eu até agradecia.
Olhei o céu negro. Os pingos grossos doíam na minha face e obrigavam-me a cerrar os olhos.
Por agora já chega de emoções.
Procurei um local onde me pudesse secar, para poder pensar no que faria a seguir. Vi as luzes vermelhas de néon a apontar para um bar. Obriguei-me a andar...Só mais uns passos, só mais um esforço... Entrei a porta do bar e olhei-o por inteiro. Tinha um aspecto nojento. Óptimo. Com aspecto de meia morta, meia viva (corpo vivo, alma morta) sentei-me no meio de dois rapazes, no bar. Chamei o barman, um velhote de barbas brancas, com um ar de quem já viu muitas garotas perdidas por estes lados...
Por agora já chega de emoções.
Procurei um local onde me pudesse secar, para poder pensar no que faria a seguir. Vi as luzes vermelhas de néon a apontar para um bar. Obriguei-me a andar...Só mais uns passos, só mais um esforço... Entrei a porta do bar e olhei-o por inteiro. Tinha um aspecto nojento. Óptimo. Com aspecto de meia morta, meia viva (corpo vivo, alma morta) sentei-me no meio de dois rapazes, no bar. Chamei o barman, um velhote de barbas brancas, com um ar de quem já viu muitas garotas perdidas por estes lados...
- Quero beber mas não tenho dinheiro. O que pode fazer por mim? - Pisquei-lhe o olho.
Ele sorriu-me, encostou-se ao balcão, ainda a olhar para os copos e assobiou. Passado cerca de dois minutos parou, olhou para mim e sorriu:
- A questão é...O que podes tu fazer por mim? - sorriu ele, maliciosamente.
- Isso depende do que me podes dar. - respondi séria.
- Uma garrafa de Whisky. Mata pessoas!
- Fantástico.Aproxima-te. - segredei-lhe qualquer coisa ao ouvido.
- Gosto disso. - assentiu ele.
Olhei para um dos rapazes, que me sorria.
- Podes assistir se quiseres.
Subimos os três umas escadas íngremes de madeira. Eu com a minha garrafa de whisky e eles com os seus sorrisos e as suas ereções.
Entramos a porta daquela espelunca...De quarto creio que só tinha uma cama...Pouco mais tinha também. Não perdi tempo. Despi-o (ao velho, ainda por cima) e ele ficou logo todo contente. Sentou-se na cama e pediu que eu dançasse para ele. Peguei na garrafa de whisky e dei grandes goles enquanto me abanava. O outro, um rapaz de vinte e poucos anos, começou a despir-me. E eu deixei. Estava só de roupa interior quando me ajoelhei em frente ao velho, sentado na cama, olhando-me atentamente, e o comecei a excitar. O outro tinha-se sentado numa cadeira e olhava, de calças e boxers puxados para baixo, masturbando-se, fazendo sons demasiado irritantes para os meus ouvidos.
Olhei em volta. Numa mesinha vi uma caixa de comprimidos azuis. Deu-me vontade de rir, mas contive-me. Ele puxou os meus cabelos e atirou-me para cima da cama, obrigando-me a por de gatas. Recordo-me de ter visto lágrimas minhas a cair nos lençóis brancos (mas não muito). Dei mais uns goles.
De pouco mais me lembro. Acordei de manhã, sem roupa interior, com 20 euros ao lado do travesseiro.
Olhei em volta. Numa mesinha vi uma caixa de comprimidos azuis. Deu-me vontade de rir, mas contive-me. Ele puxou os meus cabelos e atirou-me para cima da cama, obrigando-me a por de gatas. Recordo-me de ter visto lágrimas minhas a cair nos lençóis brancos (mas não muito). Dei mais uns goles.
De pouco mais me lembro. Acordei de manhã, sem roupa interior, com 20 euros ao lado do travesseiro.
Bonito. - Pensei - Tornei-me uma puta. E ainda por cima das rascas.
...
ResponderEliminarA história ta a ficar interessante... xD continua a postar ^_^
Obrigado! :D Pois, parece que vou continuar :D A terceira parte vai ter uma reviravolta ;)
ResponderEliminarQuando sai a 3ª Parte ? xD
ResponderEliminarEstou a gostar imenso :D
Tenho de ver quando a escrevo sim :) Provavelmente logo à noite, lá para as 4 da manhã! :P Obrigado Cátia :D
ResponderEliminarOlá querida, comecei agora a ler a tua historia e estou a adoraaaar! Já sigo o teu blog e se fizeres publicidade vais ter muito mais do que uns míseros 17 seguidores, acredita em mim, tenho 408.
ResponderEliminarTambém tenho uma História "sonho adolescente" que gostava que lesses, e um blog "brunaar.blogspot.com". Muitos parabéns
Love, Bruna
P.S Dou-te um conselho: Não respondas aos comentários dos bloggers no teu post, responde no blog deles, pq eles não vêm verificar se respondestes ou nao... :D
a segunda parte aiinda tá melhor priminha !
ResponderEliminartens tanto jeito :o
adoro os teus textos ! , quando publicares o terceiro avisa :)
beijo , Ana Rita Dores
Obrigado Prima :D Eu aviso ;)
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