Contagem Decrescente: 22 horas
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Nesta noite, Neste luar
Eras capaz de lutar por mim?
Se hoje não me quisesses salvar,
Entregarias-me ao meu fim?
Agora nada me pode mudar,
Este monstro é quem sou,
Um dos difíceis de matar,
E vejam quem me transformou!
E no entanto aqui estou,
E nem consigo ripostar.
E no entanto aqui estamos.
Nesta noite, neste luar.
Não sei se me amas,
Como te amo a ti,
Não sei se me queres,
Como eu preciso de ti.
Mas a luz penetra o teu olhar,
E eu vejo o quanto é amar,
A minha paixão, o teu desejar,
Nesta noite, neste luar.
Mas o relógio rouba o tempo,
E vejo a minha vida a correr,
E dissipa-se o meu alento,
Pois sinto que vou morrer.
Mas desta vez não quero saber,
E por uma vez não vou fingir,
E por uma vez não vou temer,
Mas só por uma vez,
Só esta noite, só este luar.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Roo*
Nem fomos os vizinhos que se amam e
Por destino, desde pequenos são juntos.
Não fomos fruto de amor à primeira vista,
Nem o cúmulo de uma paixão ardente,
Mas o que é certo,
É que és o homem certo para mim.
Quando me deixo ir abaixo,
Quando desisto de tentar,
Quando me sinto mais só,
Conforta-me que nunca me vais deixar.
Quando paro de viver,
Quando deixo de respirar,
Quando o sofrimento me atinge,
Sei que encontrei o homem certo para mim.
Por isso não me deixeis nunca,
Que tipo de mundo existiria sem ti?
Que tipo de pessoa seria sem ti?
Oh, espera, não seria, não existiria.
Nem acredito na sorte que tenho,
eu, apenas mais um ser vulgar,
encontrei o homem certo para mim,
o único com quem quero ficar.
Nunca pensei que isto podia acontecer,
Nem que podia durar para sempre,
Mas agora não te posso perder,
Pois sei que és o Homem certo para mim.
(Não está muito poético, mas vem aqui do fundo do coração de pirilampo que é o meu :$ )
A minha centésima mensagem pessoal! :D
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Moulin Rouge - El Tango de Roxanne with lyrics
Esta é a música que eu vou dançar em Outubro. Ballet-Tango...Tanto poder.. :$
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
CNL
Hoje estive a rever fotos antigas e lembrei-me de um momento que marcou a minha vida. Esta minha paixão pela leitura e escrita já é bem antiga (com 10 aninhos escrevi um caderno de poesia)...Ora, um dos muitos concursos em que participei foi o Concurso Nacional de Leitura - Ler +. Acho que está na hora de falar um pouco sobre ele e, já agora deitar algumas coisas que me ficaram entaladas na garganta por muito tempo.
O CNL é um concurso de leitura para o 3º ciclo e ensino secundário (quando participei estava no 9º ano). Passei a nível de escola, e fui às regionais, em arcos de Valdevez. Li muito, estudei muito os livros, sofri muito pela falta de tempo, mas consegui. Fizemos todos um teste escrito sobre as obras que lemos e, dos muitos que estavam lá (eu era o número 54 só para verem, e não estava nem perto dos últimos) apenas 10 passariam à 2º fase. Fui o 10º número a ser chamado. Lembro-me de ter ficado em choque xD
Aguentei-me na competição e consegui, juntamente com outra rapariga, passar as finais. Wow...
Com os exames perto, com testes, trabalhos, atletismo e por aí fora estava muito ocupada e precisei de fazer um esforço sobrenatural para ler as obras... Quando dei por mim tinha ficado doente, estava fraca, triste e esquecia-me de coisas básicas, como comer e dormir e demorava muito tempo a lembrar-me dos nomes das pessoas que conviviam comigo à anos...
Mas fui a Lisboa. E não ganhei (apesar de ter ficado num dos melhores lugares). A organização era mesmo muito má (não, não me estou a desculpar). Antes do concurso havia concorrentes a ver as perguntas que iam sair. Os computadores não estavam a dar. O meu micro deixou de funcionar a meio da leitura. Enfim.
Soube que não ia passar à "finalíssima" nessa tarde, e saí porta fora do auditório, sozinha, sem conhecer nada daquilo e comecei a andar e a chorar. A culpa não tinha sido minha. Tinha sido um erro de uma pergunta que me fez baixar a pontuação.
Mais tarde, depois de um passeio voltei ao auditório (o concurso ainda decorria) e sentei-me junto da minha mãe. Numa das perguntas que eles fizeram eu reparei que estava mal estruturada. Falava em patas, mas era caras. E o rapaz que a respondeu, não fazia ideia do que eles estavam a falar...Pudera.
Lembro-me perfeitamente de dizer à minha mãe, baixinho: Há um erro. Vai-lhe acontecer o mesmo que me aconteceu a mim. Eu já volto.
E fui por detrás do auditório...falei com uma secretária lá...que me deixou falar com o chefe da produção e eu expliquei-lhe que estava mal, e que ele tinha de dar os 20 pontos ao rapaz.
Mais tarde o Malato (apresentador) disse que eles tinham detectado um erro (eles?!) e que o Tomás tinha direito a mais vinte pontos. Graças ao erro que eu detectei ele estava agora na primeira posição...O que me fez passar para 14º, ou seja, prejudiquei-me e muito.
Quando estava a voltar para me sentar vi a minha mãe e o meu professor a falar com duas senhoras (tinham-me seguido e sabiam de tudo). Uma senhora veio a correr e abraçou-me e disse que eu era um anjo (ahah). Estava tão enervada que comecei a chorar e disse que não tinha feito nada de mais e que não queria que ninguém soubesse. Depois desliguei-me um pouco do concurso, estava tão cansada...Só sei que quando ia a sair as pessoas olharam para mim e umas aplaudiram, outras sorriram e eu fiquei mesmo envergonhada..
Mais tarde recebi estes mails:
Sent: | Monday, June 01, 2009 5:39:45 AM |
To: | marialol14@hotmail.com |
Boa tarde, minha querida…
Sou a professora de Língua Portuguesa que acompanhou o aluno Tomás ***, da Escola Secundária ***, nas provas nacionais do Concurso Nacional de Leitura.
Foi um enorme prazer conhecer-te, ontem…
De facto, por vezes, do caos surge a luz…
Das vivências destes dois atribulados dias em que participámos na Semifinal e na Final do Concurso Nacional de Leitura, há algo que guardarei para sempre: a partilha com os colegas e os alunos de outras escolas…
Antes de mais, uma palavra de apreço e de reconhecimento pela tua atitude de altruísmo e verdade… Deste, a todos os presentes, uma enorme prova de integridade. Em meu nome particular, em nome da escola que represento e em nome do meu aluno, obrigada!
Como poderás reparar quando for transmitido o programa televisivo, o nosso menino não estará presente... Na verdade, esta manhã, sentiu-se indisposto e não conseguiu recuperar atempadamente para participar na gravação da Final… Estamos todos muito tristes, mas o que nos preocupa verdadeiramente é que ele fique bem… Terá decerto novas e numerosas oportunidades de confirmar o que vale, como provou, ontem, ao vencer todos os painéis…
Até breve.
Tive muito gosto em conhecer-te.
Beijinhos.
E este:
Olá Maria!
Sou a mãe do Tomás, o colega que tu tiveste a iniciativa louvável de ajudar, corrigindo o júri do Concurso Nacional de Leitura. Quero dizer-te hoje, tal como no dia 30 de Maio o disse: muito obrigada! O teu gesto será para sempre lembrado por nós!
Já tinha pensado escrever-te antes, mas só hoje a professora do Tomás me passou o teu email.
Naquele dia muitas coisas boas aconteceram, culminando com a classificação do Tomás em 1º lugar na semi-final, mas também outras menos boas: o tempo de espera por causa dos problemas técnicos, o calor, a falta de condições no exterior da sala de gravação, o facto de termos saído de lá às 22.45h sem jantar, termos ainda que procurar o hotel e uma vez lá não termos nada de jeito para comermos...enfim...
E agora vem a parte ainda menos boa de que faço questão te dar conta através deste mail: na manhã do dia 31 o Tomás acordou bem disposto, tomou um pequeno almoço completo, mas passado um pouco começou a sentir-se mal, com náuseas, arrefecimento geral, vontade de vomitar...Fomos ainda até ao local das gravações, mas a sua tensão arterial estava tão baixa, que teve que receber assistência na ambulância de serviço naquele local. As circunstâncias adversas do dia anterior e o pouco tempo para recuperar do stress intenso de que foi alvo, assim como o seu sistema nervoso de criança sensível atraiçoaram-no e ele não teve condições físico/psicológicas para ir à final...
Foi com muita pena que ele tomou a decisão, que nós apoiámos, porque o que nos importa é o bem estar do nosso filho!
De facto naquele momento era um risco sujeitar-se às provas da final que implicariam sempre muita concentração, energia e controle do stress, coisa difícil mas que se aprende e que o Tomás vai tentando aprender, embora por vezes seja impossível fazer como gostaria.
Por isso, querida Maria, não irás ver o Tomás que ajudaste, na final do Concurso Nacional de Leitura...
Foram momentos muito difíceis, como deves imaginar, mas ainda viemos almoçar a casa e à tarde já ele tinha a sua tensão arterial estabilizada.
Entretanto recebi um telefonema da Drª Isabel Alçada (Directora do Plano Nacional de Leitura) que manifestou a sua preocupação e sabendo que o Tomás já estava a recuperar, pediu ao Tomás para não desistir e para concorrer no próximo ano. O mesmo aconteceu num telefonema da Lara Fernandes (Funcionária da Mandala) e ambos os telefonemas me sensibilizaram, como podes imaginar...
O Tomás manifestou então que tenciona de facto concorrer no próximo ano! Espero só que, no caso de ser seleccionado, haja melhores condições e então que possamos encontrar-nos lá também contigo, ok?
Para já envio-te as fotos que fiz no dia em que te conhecemos, com todo o gosto!
E se quiseres passar por Porto de Mós, lembra-te que tens cá pessoas amigas que te abrirão a porta com todo o prazer! É só dizeres, sim?
Cumprimentos para ti e tua família
Um abraço amigo com muita estima
Foram sem dúvida palavras estas que nunca vou esquecer...
domingo, 31 de outubro de 2010
Dirigido ao Diabo que gere a minha vida:
Tu me prendes em amor
E entregando a minha sorte,
Eu avanço para ti com fervor.
Diria que és uma perdição,
Uma mais dura que a morte,
Mais que loucura, mais que paixão.
Mais que vida, mais que suporte.
Mais que eu, mais que tu, até mais que perfeição,
Mais que a ténue linha que nos pode separar
Mais que um simples "segura a minha mão"
Mais do que a queda, mais do que a amparar.
Porque eu também estou a morrer,
Mas lentamente, até o posso esquecer,
É mais do que eu posso desejar e querer,
Mas neste momento nada nos pode deter.
É o fogo que não cansa de me consumir,
Pelos variados erros que até agora cometi,
Sei que dói, mas eu gosto, tenho de admitir,
E que seja então!, se isso me lembrar de ti!
domingo, 17 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Bloody Mary - O renascimento
-> A Pedido de muitos leitores que não gostam de ter ataques de coração decidi tirar esta música a iniciar automaticamente (mas contrariada U.U);
Espero que gostem xD
Esta noite pensei nesta história, mas aconteceu uma coisa estúpida...passei o dia todo assustada com ela. --' Foi tão giro quando abri a porta do quarto de banho de manhã e comecei aos gritos porque me assustei com a minha mãe (Estou de castigo porque ela me acha muito macabra)! xD
Enfim...ossos (AHAHAHA) do ofício ;)
Chamo-me Maria e sou o fruto de uma relação de uma noite. A minha mãe tinha uma deficiência psicológica, que a fazia ter alucinações e fazer coisas sem explicação. Morreu à cerca de um ano. Após várias tentativas de suicídio conseguiu finalmente atingir o seu objectivo: cortou o próprio pescoço com a mesma faca com que tinha aberto o peru nessa noite, ao jantar. O meu pai nunca conheci, e nunca me interessei em conhecer.
Mudei-me para a cidade-natal da minha mãe, onde vivo actualmente sozinha, no apartamento que em tempos foi a sua casa, o seu lar. Hoje em dia é apenas mais um edifício empoeirado, num bairro degradado (e degradante).
Estudo na Escola Secundária da Vila, uma relíquia da cidade, com cento e vinte anos sem obras e, consequentemente, sem quaisquer condições. Não sou a mais popular, a mais bonita, a mais inteligente ou a mais desportista. Posso até afirmar que me incluo na classe dos invisíveis. As pessoas não me idolatram nem me maltratam, simplesmente ignoram, o que por aqui é uma mais valia...
Mas voltando ao início da minha linha de pensamento: têm acontecido coisas mesmo estranhas. Suicídios, homicídios, pessoas decapitadas, desmembradas... E o mais "cómico" da situação é que nunca se descobriu culpados, suspeitos, provas ou pistas.
Obviamente estes acontecimentos têm provocado o pânico entre a população e andam na boca do mundo. Mas, sinceramente, não acho que as pessoas estejam muito preocupadas em apanhar o criminoso, mas sim em arranjar novas fechaduras e a irem a psicólogos para se certificarem de que não estão malucas. É uma corrida maníaco-possessiva aos psicólogos e psiquiatras.
Adivinhem então o que se está a falar na aula de Economia:
- Ai eu estou cheiinha de medo! Quem seria capaz destas brutalidades?
- Não faço ideia Joaninha, mas não pode ser alguém normal!
- Só espero que isto acabe depressa...
- Não sei porquê, mas tenho a sensação que sim. - senti os olhares das minhas colegas postos em mim - Então!? Não me olhem assim! É só um pressentimento...
- Podíamos investigar por nossa conta... - interveio o professor, que limpava os óculos muito calmamente. Depois colocou-os e desafiou - Que me dizem?
Wow, uma aventura. É óbvio que toda a turma assentou. Todavia, o que a turma diz nao se escreve e, às dez horas nessa noite, só estava eu, o professor, a Carol, o Carlos, a Diana e a Joana em frente à pizzaria.
- Parece que somos só nós...
- Pois, parece que sim...
- E onde vamos?
De repente vimos três vultos a passarem mesmo em frente dos nossos olhos, que corriam a uma velocidade estonteante.
- Já sei - disse eu, decidida - vamos seguir estes que passaram agora, tenho cá um pressentimento que não estão a fazer coisa boa.
E começamos a correr. Quando estávamos a chegar a floresta o professor parou-nos.
- Não meninos, se entrarmos ali vai estar muito escuro e as árvores vão tirar-nos o campo de visibilidade. É demasiado perigoso, não o posso permitir.
- Mas então? O que vamos fazer?
- Venham, eu acompanho-vos a casa. Amanhã retomámos as investigações.
Quando estávamos a ir embora eu virei-me para trás e vi um dos vultos que tínhamos visto minutos antes, detrás de uma árvore. Mas quando ia a abrir a boca para falar, ele já tinha desaparecido.
Ao irmos para casa vimos um dos vultos a entrar na nossa escola e apressámos-nos a chegar ao portão.
- Oh não! Está fechado!
- E agora como vamos entrar?
Ouvimos o tilintar de umas chaves e olhamos para trás, para o professor.
- Que é que querem? Ser editor-chefe do Jornal da escola tem de ter as suas regalias!
Entramos na escola e vimos a luz da nossa sala e a porta aberta. Corremos até lá e quando olhei senti-me a paralisar. Nesse momento devo ter ficado branca como a cal...Também não era para menos.
- É...é o director...
O director da escola tinha sido enforcado em frente à janela e os seus dedos tinham sido cortados e postos dentro do porta-canetas, em cima da secretária.
(vêem agora porque é que eu me assustei? xD Uma coisa é para quem lê isto, outra completamente diferente é para quem sonha com isto... O.o Continuando com a nossa história:)
O professor estava a cortar a corda para libertar o director quando ele abriu os olhos, deixando-nos todo em sobressalto:
- CUIDADO COM A BLOODY MARY! CUIDADO COM A BLOODY MARY!
E de repente começou a ficar muito vermelho, e começou a escorrer sangue e depois evaporou-se!
Ficamos todos estáticos...O que raio se tinha passado aqui...? Quem era a bloody Mary?
- Desculpem meninos...vocês fazem ideia quem é a bloody Mary?
- Sim professor - responde Joana, ainda a chorar - Mas não passa de uma lenda urbana...
- Eu já nao tenho a certeza se não passa disso! - gritei eu.
- Pois... - suspirou o Carlos.
Após este suspiro ouvimos um barulho, um estrondo e ficamos todos alerta.
- Acho que devia ir ver o que se passa!
- Eu vou consigo professor! - disse eu e o Carlos em coro.
- Ok, mas com cuidado!
Avançamos então os três para o corredor e analisamos a escola de uma ponta à outra mas nada. Decidimos então voltar à sala buscar as meninas para irmos embora e chamar a polícia. Mas quando chegamos à sala deparamos-nos com um cenário horrível.
A Joana e a Diana encontravam-se enforcadas, uma ao lado da outra, onde anteriormente esteve o director. E a Carol estava muito assustada, aos berros, num canto, com o corpo coberto em sangue.
- Que se passou Carol? - Corremos os três para ela, mas eu mantive-me um pouco afastada.
- Eu..eu não sei! Num minuto estávamos bem e noutro minuto elas estavam assim! Foi uma sorte eu não ter morrido!
- Esperem... - disse eu - não se aproximem dela...Esta não é Carol.
- É óbvio que sou eu! Quem querias que fosse? O pai natal?
- Não...mas tu não és a Carol!
E ela começou a chorar e a gritar.
- Hei, desculpa...mas essa actuação não me convence...
Parou de chorar e de gritar...tirou vagarosamente as mãos da cara e olhou-me nos olhos. A seguir esboçou um sorriso de troça e disse:
- Muito bem Maria, estou admirada...Mas isso não te adianta de nada agora!
De repente senti um vento forte rodear-me e quando consegui abrir os olhos estavam diante de mim Carlos, o professor, a Carol, a Joana, a Diana, a minha mãe e mais dois matulões. E então começaram a entoar uma canção:
- OHHH MARY, SWEET MARY, MY MARY, OHHH.
OHHH MARY, SWEET MARY, MY MARY, OHHH.
Comecei a gritar mas de nada valeu...Primeiro senti muito frio mas depois tudo parou. Olhei para mim...tinha a pele enrugada, vestes rasgadas, estava descalça...e ainda assim...achava-me linda.
- A única e verdadeira Bloody Mary. - disse o meu antigo professor.
- Tive saudades tuas - disse a minha mãe.
- Eu também tive vossas meus caros colegas...Mas agora estamos reunidos outra vez.
Vamos dar início a festa.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
**
Tenho de me deixar disto... x'D)
- A próxima história de terror está para breve meninos, esta noite já vou ver se "vejo" alguma coisa ;D
~
Sonhei com a tua morte meu amor.
Sonhei com ela sim. Cruel, violenta.
Até admito que a desejei com fervor.
(Acho que sei o que vem na ementa).
Quero que venhas comigo ao inferno!
Vem, meu querido, vamos passear...
Um passeio quente, mórbido, eterno,
E quem sabe, até podíamos lá ficar!
Como? A minha ideia não te agrada?
Não me tivesses arrancado o coração!
Agora é a minha vez, de alma rasgada
Vou arrancar o meu punhal da tua mão!
E irei cravá-lo, sem pena nem piedade,
No teu corpo (ainda) vivo que fermenta.
Diz-se que para morrer não existe idade
Por isso vou terminar com a tua tormenta.
Não me julgues mal, eu só quero o teu bem,
Ao oposto de ti, eu nunca te quis magoar!
Lamento, mas vais descer comigo também
E nestas masmorras para sempre habitar!
Não me olhes assim...nessa decadência...
Anda, aproveita o teu último respirar,
Até pode ser que gostes da experiência!
E partiremos juntos para o mundo acabar!
Sabes que significas mais que um projecto,
Amo-te, e contudo, tenho ordens a cumprir.
Desferi um golpe, com o meu punhal erecto
E simultaneamente, tu olhavas-me, a sorrir.
Afinal sempre soubeste o que planeava fazer,
Entendes-me, tanto na morte como em vida,
E agora sei que vives, ainda que a morrer,
E deixar-me-ás numa viagem só de ida.
Posso afirmar que aprendi a minha lição.
E agora viverei a minha morte na agonia.
Pois tentei trazer-te para o meu caixão,
Mas percebi que aqui apenas eu pertencia.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Não podia ficar parada sempre.
Decidi então que devia encarar,
Preparar o meu ataque iminente.
Estou confusa, sinto-me zangada.
Não consigo, não posso aguentar!
Esta história deixa-me abalada...
Mas eu tenho tentado controlar...
Mas não mais!
Acabou os gestos e os sorrisinhos,
Acabou-se o fazer por excelência!
Acabou os favores e os recadinhos!
Adeus meus caros! Esgotou a paciência!
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Alice no país das maravilhas ( A Revolução)*
Alice, assim se chamava a protagonista da nossa história, tinha chegado à conclusão que não valia a pena viver num mundo tão cruel, tão egoísta, tão mal-intencionado. E decidiu então por fim a tudo.
(E agora eu diria que Alice tinha ganho a derradeira coragem e que, com um único golpe, desferiu em si um corte que a fez cair por terra. Mas assim a história não seria uma história, mas sim um excerto do diário de muitas jovens hoje em dia. )
Planeou dias a fio uma estratégia para conseguir atingir o seu objectivo e, após uma semana, tinha tudo pronto.
Na Segunda-feira uma manhã chuvosa e encoberta pelo nevoeiro lançava o seu mau-humor e descontentamento sobre todos os alunos da escola secundária. Alice tinha chegado à escola no autocarro, onde mais uma vez tinha sido arrancada do lugar pela Catarina, aquela bruta-montes com a mania que é muito boa (na verdade todas as escolas têm uma Catarina). Mas, apesar disso, saiu do autocarro com um sorriso estampado na cara, o único desde à muito tempo.
Às dez horas treze raparigas saíram das suas salas com o recado de que deviam ir ter com o director urgentemente. "Um caso de vida ou morte", dizia no papel. Mal elas sabiam.
- Alice para que lado foi o director? Não está na sala.
- Acho que foi à cave buscar uns papéis do teu arquivo.
- Para quê?
- Não sei, desculpa.
- Bem podes. Não serves para nada mesmo.
Alice sorriu. Já não a afectava.
Desceram as treze raparigas e Alice para a cave, à procura do director. Mas apenas encontraram um corpo estendido no chão. Todas muito assustadas foram ter com o director. Alice começou a rir muito alto e trancou a porta.
- Não se preocupem suas idiotas, ele está só inconsciente.
Elas olharam entre si e voltaram a fixar os olhos em Alice. Agora ela tinha uma arma apontada a elas na mão.
- Façam-me um favor e encostem-se à parede e coloquem estas algemas está bem? Eu detestaria ter de acertar alguma de vocês na cabeça agora. Mas mais tarde, quem sabe, poderá ser um bom jogo... não acham?
- Que se passa aqui Alice?
Alice riu. Sempre com a arma apontada ao grupo de raparigas assustadas encostou-as à parede e prendeu-as.
- Que se passa perguntam vocês? Vocês é que destruíram a minha vida! Eu só estou a retribuir tudo o que me fizeram! Mas de uma forma muito mais divertida (pelo menos para mim).
- Alice que pensas que estás a fazer? Pára com a brincadeira! Que nos vai fazer? Vais atirar contra alguma de nós é? Nunca sairás impune!
- Mas quem vos disse que eu conto sair daqui? Esta é a minha última paragem, minhas "amigas". E vocês vão no mesmo autocarro que eu, sentadas mesmo ao meu lado. Passo a explicar o que estou a planear fazer: primeiro vou queimar-vos as pálpebras com este isqueiro, para que se possam ver umas às outras e a mim e não tenham a oportunidade de fechar os olhos. Depois vou cortar-vos a língua com este punhal, para que nunca mais possam falar mal de ninguém. De seguida conto em arrancar fora os vossos dedos, um a um, com este torniquete, para que não tenham oportunidade de usar um anel de casamento no dedo, tal como me roubaram a mim esse sonho. Estou ainda a ponderar matar ou não uma de vocês. Mas para mim até podem decidir quem vai ser. Para mim nenhuma vale nada, e quando chegarmos a este passo todas vão ver que a amizade enorme que sentem umas pelas outras se resume a cinzas quando chega a vez de darmos a nossa vida pela dos nossos amigos.
Por último vou cortar o meu pescoço, para que todas tenham pesadelos comigo (e juro aqui e agora que os vão ter) quando me virem a esvair em sangue, por vossa causa.
Para trabalhos de casa sugiro que pensem numa forma de comunicar com a grande quantidade de amigos que têm lá em cima, sem língua e aterrorizadas, para que algum deles descubra que vocês estão cá em baixo. Boa sorte meninas.
E dito isto passou à acção. E vingou a sua morte mesmo antes de ter acontecido. E, após o seu plano ter sido cumprido, apareceu Laura, uma outra rapariga a quem elas tinham feito mal durante oito anos, que ouviu os gritos assustados, e chamou alguém para as libertar. Passado umas horas o director acordou sem se lembrar de nada do que se tinha passado e voltou tudo ao normal. Bem, quase tudo. Quatorze raparigas tinham saído daquela escola. Treze delas saíram da cidade e correm boatos de que ficaram loucas. Uma delas está agora enterrada no cemitério local, respeitada por todos, entretida a assombrar todas as que lhe causaram a morte. Pesadelos para umas, sonhos para ela. É Alice, no seu País das Maravilhas.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Miguel*
Então fui para a Marina. Passei por uns machões e sem querer ouvi-os falar que quando se tornassem ''cotas'' queriam ter filhos e ser bons pais, e um deles queria aprender a cozinhar...Enfim, as típicas conversas dos rambos de Viana...HAHA
Sentei-me num banco sozinha e fiquei lá uma hora e pouco...
Pensei em tudo o que me tinha acontecido nestas férias, toda as pessoas que conheci, todos os momentos, os bons e os maus que passei, e percebi que até tinham sido boas, realmente boas.
Dei-me por mim a ponderar até o que queria fazer depois de acabar o Secundário, mas apercebi-me que ainda não tenho nenhum objectivo traçado, nenhuma meta para atingir. Foi então que com este assunto da escola me veio à cabeça o dilema da minha turma...Não quero passar mais nenhum ano assim como passei o último. Não quero e não vou. Não me vou permitir perder os contactos que fiz este Verão e vou falar com eles constantemente, e almoçar, e estar com eles.
Depois cansei-me daquela vida solitária e liguei ao Miguel. Combinamos encontrar-nos na igreja (ou seja, fui a pé até ao fim da Meadela...que fica mesmo muito longe!) e fui ter com ele.
Quando ele chegou sentamo-nos ao pé da igreja e falamos de tudo! Foi mesmo bom!! Não me importava nada mesmo de passar os dias que faltam para começar a escola daquela forma. :)
Depois fomos até ao rio ter com um amigo, e decidi que devia calar-me... já tinha falado tanto que ele já não devia aguentar!
Ficamos lá um pouco e depois, para grande surpresa minha, comecei a ficar triste por não o ter conhecido à uns meses atrás...E decidi ir embora.
Apeteceu-me abraça-lo, de modo a ele saber o quanto eu me diverti! Mas decidi que era melhor não, pois pelo que ele falou, devia ficar incomodado. Mas foi bom, foi mesmo muito bom!
Amanhã à tarde temos mais uma destas tardes.
Acho que vai ser o início de uma bela amizade. :)
P.S.:(04/09/2010) - Mais outra tarde em pleno! :D
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
*.*
Fiz um jantarzinho com amigos, uma coisa simples...Mas o meu melhor amigo não veio ao jantar (ele disse que tinha um jantar de outro amigo, e que por isso não podia vir ao meu, mas sei que não é bem assim) ...
Quando estava a acabar de comer recebi uma mensagem dele: "Anda à porta para te dar dois beijinhos." .... *O*
Sabem o que é correr dentro de um restaurante, mas sem as pessoas darem por isso?? :$ Levantei-me de um salto, dei um 'já volto' apressado às pessoas que estavam lá e fui para fora do restaurante ! Olhei em volta mas não o via...Estava com o coração a bater a mil... A Mil?! Muito mais!!
Depois olhei outra vez para o meu lado e lá estava ele, a subir umas escadas... :X Mandei-lhe o maior sorriso que consegui e respirei fundo, fui ter com ele e...a parte idiota --'...fiquei feita parva a olhar para ele xD 'Whoa ***, estás tão lindo :O' E ele disse que linda estava eu (bochechas a queimar :$) e disse-lhe que tinha de ficar para comer do bolo de aniversário! :D (Ele não tinha mesmo como recusar, porque quando dei por ela já o tinha arrastado para dentro do restaurante xD) Ele entrou e encostou-se a janela e eu encostei-me também e falamos. :) Não me perguntem o quê porque nem eu estava muito atenta! Falamos em sair (afinal de contas já não o via desde Fevereiro :S) e coisas assim! :) Eu tinha era vontade de lhe dizer tudo...mas pronto...
Queria lhe ter relembrado que dali a 2 anos eu faço dezoito e ele prometeu que casava comigo (ele fez-me esta promessa aos 13 anos, mas eu lembro-me como se tivesse sido ontem...e sei que ele também se lembra...) mas não pude porque não sabia como ia reagir... :x
Comemos o bolo e depois ele foi embora... Foi pena... :X
Mas foi tão bom só aquele pedaçinho!! *.*
Desde pequena que sou apaixonada por este rapaz... mas ele é mais velho que eu 9 anos... :S E parecendo que não isso reduz bastante as minhas hipóteses... --' Isso e o facto de ele ter namorada há muitos anos... :/
Quem me dera que todas as raparigas pudessem ter um rapaz como este como namorado e marido...mas ele é único... :$
Bah....que faço eu? :S
sábado, 28 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Será que é mesmo isto o que eu quero?
Estou coberta de dúvidas, tomas-me como certa...
"Estás-te a habilitar..."
Gosto de ti, mas já não aguento muito mais...
Mas como sempre...sou eu que devo estar mal...
Portanto calo-me e resigno-me ao meu mundo...
como sempre foi, no final de contas...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Cavaleira
Sob este teu poder avassalador,
Ele que decide meu azar e sorte,
E meu destino repreendedor!
E fico assim, perante tamanha ilusão,
Essa que me abre as portas do inferno,
Ergo-me e sigo de espada em riste então,
Cavaleira que procura o inimigo eterno!
E estou aqui, nesta luta desenfreada,
Neste preciso momento que escrevo,
Nesta busca através da guerra irada,
Em que os mortos constroem o relevo!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Rumors
The music makes me wanna tell the DJ, turn it up
I feel the energy all around
And you're probably gonna write what you didn't see
The things I wanna do
I just wanna be me
I don't understand
Why would you wanna bring me down
I'm only having fun
I'm gonna live my life (but not the way you want me to)
I'm sick of being followed
I'm tired of people lying
Saying what they want about me
Why can't they back up off me
Why can't they let me live
I'm gonna do it my way
Take this for just what it is
People taking pictures
Don't you think they get enough
I just wanna be all over the floor
And throw my hands up in the air to a beat like (what)
I would love it if you would take the cameras off of me
The things I wanna do
I just wanna be me
I don't understand why
Would you wanna bring me down
I'm only having fun
I'm gonna live my life (but not the way you want me to)
I'm sick of being followed
I'm tired of people lying
Saying what they want about me
Why can't they back up off me
Why can't they let me live
I'm gonna do it my way
Take this for just what it is
Followed (followed, followed, followed, followed, followed)
What they want of me
Why can't they (they, they, they, they, they) let me live(live)
Take this for just what it is
I'm sick of being followed
I'm tired of people lying
Saying what they want about me
Why can't they back up off me
Why can't they let me live
I'm gonna do it my way
Take this for just what it is
I'm sick of being followed
I'm tired of people lying
Saying what they want about me
Why can't they back up off me
Why can't they let me live
I'm gonna do it my way
Take this for just what it is
domingo, 15 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
A história do menino simpático :)
Não consigo caracterizar-te de forma a que as pessoas intendam na integridade o que és e o que significas para mim! É o teu sorriso que me consegue pôr alegre mesmo nas piores horas, é a tua personalidade única, de quem nunca chora, nunca se exalta, nunca se chateia, mas sim que anda sempre de bem com tudo! São as tuas palavras e os teus elogios que aceleram o coração de qualquer rapariga, a tua forma de ver o mundo que contagia toda a gente que te rodeia! É espectacular simplesmente!
Sempre fomos amigos e nunca mais que isso e é assim que irá continuar, embora não me tenha esquecido da promessa que me fizeste quando estava a fazer treze anos!
Hei, gosto muito de ti! :)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Becas Para Sempre
~ 06/08/2009 ~ 06/08/2010
O Becas Maurício foi um hamster, o melhor que já houve. Viveu exactamente um ano e foi hoje enterrado, tal como uma pessoa. Ainda me lembro quando ele chegou até mim naquela caixinha de cartão e me olhou com os seus olhos pretos enormes. No outro dia olhou-me assim também... Queria-te aqui outra vez Becas... Gostava de me ter despedido dele, mas visto que não consegui aqui vai: Adeus Bequinhas, amo-te, foste o melhor amigo que alguma vez tive!
:'(
Romeu & Julieta
- - Acto II - Cena II: Romeu
terça-feira, 3 de agosto de 2010
música
Eis o que se faz nas férias às 02:56 da manhã! :P
A - Ambrosia, dos Alesana
B - Broken Frames, dos Eyes Set To Kill
C - Come Home, da Lexia (vocalista dos Eyes Set to Kill)
D - Darling, dos Eyes Set To Kill
E - Emily, dos From First To Last
F - Frozen, dos Within Temptation
G - Give you My All, dos Eyes Set To kill
H - Heights, dos Eyes Set To Kill
I- I Want To Spend My Lifetime Loving you, de Marc Anthony & Tina Arena (Zorro)
J - Jolene, Mindy Smith*
L - Lithium, dos Evanescense
M - Monday Morning, da Melanie Fiona
N- Note to Myself, dos From First To Last
O - October, dos Evanescense
P - Pages, dos There For Tomorrow
Q -
R - Ride the Wings of Pestilence, dos From First To Last
S - Six Feet Under The Stars, dos All Time Low
T - The World Outside, dos Eye Set To Kill
U -
V - Violent Kiss, dos Eyes Set To Kill
X -
W - World Away, dos From First To Last
Z - Zombie, dos Canberries
domingo, 1 de agosto de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Yeah!
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Mudanças'
Vou querer um quarto:
- com paredes rosa,
- um grande puff rosa,
- peluches rosa,
- uma secretária rosa,
- um armário rosa,
- cortinas rosa,
- e uma cama rosa! :D
Hehe, estou a brincar, vai continuar o mesmo, com as mesmas tralhas, a diferença é que as parede vão ser verdes ou azuis claras! :D
Mesmo assim...
yeah!
Vivam as mudanças de quarto! *.*
Meu amor*
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Morro hoje para amanhã te amar,
Sim...morrer,
De amor, de tristeza,
Para quê viver
Se me mata a pena?
Morrer seria
Poder descansar,
Nada me pesaria,
Sim..morrer,
Morrer para amar.
Quero morrer hoje,
Sim...morrer,
E a olhar a tua luz,
Digo que não quero viver,
Se aqui não estás tu.
Morrer...apagaria
A minha mente baralhada,
Sim..morrer,
seria viver, agradecida,
Nessas noites de prata.
Quero morrer,
Sim...morrer,
Pois não quero seguir assim,
Com a minha alma vazia,
E tudo devido a ti.
E finalmente ao morrer...venceria!
Sim...morrer,
Venceria o esgotamento,
deste meu sonho sem solução
Que me corta e asfixia,
O meu pobre coração!
"Callar y pasear su mirada enigmática por ningún lado, como si estuviera fuera del mundo, lejos de universo, dejándome preso de mi imaginaria interpretación de los caminos de su pensamiento."
domingo, 25 de julho de 2010
Pedido negado
A falsidade do teu rir,
O nojo no teu agarrar,
A tua ânsia de fugir.
A melodia apagada,
O desejo reprimido.
Uma vida inacabada,
E o meu sonho abatido.
A falta do teu sentimento,
Presença da minha solidão,
A mentira é o teu alimento,
Minha bebida a escuridão.
O meu pedido negado,
O meu passado oprimido,
Um presente já marcado,
E um futuro proibido.
sábado, 24 de julho de 2010
A derradeira vez.
Salva-me, anjo querido que pernoita a meu lado. Salva-me deste nada que consome toda a minha alma, e a desfaz em bocados como se de meros pedaços de papel se tratasse. Salva-me desta agonia que persiste em roubar-me o fôlego e que me mata a cada segundo, a cada palavra que te escrevo e dedico. Segura-me com força e não me deixes cair deste penhasco sem fundo, o autor da minha morte. Pergunto-me se me consegues ouvir, se consegues assistir ao meu chamamento, ou se já desististe de mim à muito tempo, deixando para trás todos os castelos no ar que construímos, todas as aspirações que ansiávamos. Consegues sentir aquela que rouba as vidas a chamar o meu nome? Ela quer-me, deseja-me. Consegues me ver, em sofrimento, a tentar resgatar o que de mim resta? O meu coração, as minhas entranhas, o meu último suspiro, último olhar? E os meus pensamentos, as minhas inspirações, os meus objectivos! Oh! Todos eles se desvaneceram na linha temporal muito atrás, porque tu não estavas aqui meu companheiro! Luta por mim e eu prometo que tudo irá ser melhor. Mas não desistas já, porque se desistires de mim, de ti, de nós... nunca saberemos se esta chama que nos une e que soldou as nossas pobres almas sem solução poderia ter resultado. Não me vires as costas por favor e segura-me uma última vez. Prometo que será a última vez, a derradeira.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Encontro com a morte
Depois de tudo o que vi na vida dele podia afirmar concretamente que aquele rapaz de apenas 16 anos desejava a morte.
E então decidi dar-lha.
Uma noite segui-o enquanto ele se encaminhava para casa e atraí-o para um beco. E foi então que ele se deparou com a morte pela primeira vez.
- Olá - disse eu com calma - sabes quem sou?
- Olá. Sim, sei. És a morte, e és muito mais atraente do que eu estava à espera.
Ruborizei...afinal de contas não é todos os dias que se elogia a morte!
- Hum...obrigado, acho eu. Sabes por que estou aqui, meu querido?
- É óbvio, vieste me fazer um favor. Vieste para me matar.
- Não, para variar não vim necessariamente para te matar! Vim fazer-te uma proposta.
- Qual, anjo da noite?
Ruborizei de novo. Não sabia que ainda era capaz de sentir aquele friozinho na barriga. Que está ele a tentar provocar em mim?
- Quero que sejas o meu companheiro. Eu sou imortal, por isso estou condenada a uma eternidade sozinha...Mas não tem de ser assim. Eu vi o que provocas nas pessoas. Tu matas-as de prazer, literalmente. Quero-te comigo.
- Sim.
- Sim o quê?
- Sim, aceito. Estava a ver que nunca mais pedias.
Mal disse isto avançou na minha direcção, colocou uma mão na minha cintura e puxou-me para realmente perto dele. Paralisei.
- Vou-te proteger Maria. - o meu nome quando era viva - Tu não me encontraste. Eu é que te trouxe até mim. És o meu destino. E eu amo-te.
E aproximou-se mais...e mais. E os nossos lábios tocaram-se.
terça-feira, 20 de julho de 2010
A última que te escrevo.
O meu lugar foi tomado por uma total estranha, e eu sei disso, e eu assisti a isso, e eu deixei que isso acontecesse...e agora choro. Não mereces amizade, não mereces carinho, não mereces rigorosamente nada da minha parte, porque és falso, mau, abusador e muito muito mau!! Hei! Já devia estar habituada! Contei-te tudo da minha vida, assististe a todos os meus momentos maus, e depois usaste-os para me fazer mal. E isso, isso é mesmo cruel. E no entanto sinto a falta da tua amizade todos os dias. Estúpida. Quero esquecer aquele "olá" naquele fórum à anos atrás e quero esquecer tudo o que passei contigo desde então. Quero esquecer que existes até. Quero mesmo. E hei de encontrar forças nos amigos que deixas agora para trás, graças ao teu actual divertimento. A propósito, o Becas adorou a tua "carta ao pai natal". Olha só para mim, a arrancar-te da minha vida.
És monstro sim, mas não é das bolachas.
domingo, 18 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
1 - Trabalho - ler todos os dias duas páginas do dicionário até acabar de o ler todo e empregar o máximo de palavras.
2 - Dedicação - Ler muito, falar muito, treinar muito.
3 - Imaginação - Imaginar tudo o que poderia acontecer nas mais diversas situações! Por exemplo, eu gosto de escrever terror; então imagino as consequências de muitas coisas que acontecem ao meu redor!
:D