O meu corpo conta uma história,
E eu sobrevivo, lutando contra ela.
É, porém, uma dor tão satisfatória,
Dor sem precedentes ou sequela.
E quando, pela noite, eu adormeço,
Quando meu espírito decide acordar,
É aí que a vivo, numa dor sem preço,
Aí vem ela, numa canção de embalar.
Sou, então, fantoche nas suas mãos,
E, de quando em vez, ela corta o fio.
Transforma em loucos, os que são sãos,
Destino cruel, razão para o meu delírio.
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