Eu digo que isto não custa. Isto não doí,
Tu prometes que não voltará a acontecer.
Ages como louco, dizes só mais um pouco,
Mas eu sei. Só vai parar quando eu morrer.
Mantenho a minha face virada para baixo
Pois tu dizes que odeias ver-me chorar.
E enquanto me gritas, humilhas e agrides,
Eu penso numa razão para te poder matar.
Enquanto me disponho inerte pelo chão,
Penso que só tenho de aguentar mais hoje.
Só mais hoje e vai tudo mudar então,
Mas vejo que esse dia ainda vem longe.
Não sei que fazer, nada vai resultar,
E admito, tenho a plena consciência,
De que para sempre isto vai continuar.
Mas só até ao dia do fim da inocência.
Só tenho de esperar até aquele maldito dia,
Em que com que este punhal te vou perfurar.
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